Com o esgotamento dos recursos disponíveis, o governo encerrou o programa de incentivo à compra de carros populares nesta sexta-feira (7). Segundo balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), foram comercializados 125 mil carros com descontos que variaram entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, representando uma redução de 1,7% a 11,7% no preço final.
Os descontos alcançaram até 21% em alguns casos, impulsionados pelas iniciativas das montadoras e concessionárias. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, destacou o interesse despertado também em carros acima de R$ 120 mil, ampliando as vendas e beneficiando o setor automotivo.
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O programa contou com a participação de nove montadoras, que disponibilizaram 117 modelos de carros. A última semana de junho registrou a maior venda dos últimos 10 anos, com o recorde histórico de 27 mil veículos emplacados em um único dia. Essa marca superou até mesmo o período de maior produção da indústria automotiva, quando a fabricação chegou a 3,8 milhões de veículos.
Dos R$ 800 milhões disponíveis para veículos leves, R$ 650 milhões foram liberados, enquanto os R$ 150 milhões restantes serão utilizados para compensar a perda de arrecadação de impostos decorrente dos descontos.
No entanto, o programa continua em vigor para a compra de caminhões, vans e ônibus. Os créditos tributários podem ser utilizados por mais quatro meses ou até se esgotarem. Até o momento, já foram utilizados R$ 100 milhões para caminhões e R$ 140 milhões para vans e ônibus, dos R$ 700 milhões e R$ 300 milhões previstos, respectivamente.
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A utilização dos créditos para veículos pesados é um processo mais demorado, pois o programa tem como objetivo a renovação da frota. Além disso, há a necessidade de agilizar a baixa dos veículos antigos pelos departamentos de Trânsito dos estados. O ministro Alckmin afirmou ter conversado com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para buscar soluções junto aos Detrans estaduais.
Com o fim do programa para carros populares, o setor automotivo avalia os impactos e direciona suas atenções para novas estratégias. Enquanto isso, a compra de veículos pesados continua a ser incentivada, visando à modernização e renovação da frota brasileira.
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