Apostilas em PDF – o que é, sintomas e como tratar?

Recentemente, a Síndrome do Impostor tem afetado mais pessoas e precisamos entender melhor como lidar com ela. Afinal, conviver com inseguranças é algo natural do ser humano, mas em alguns casos isso pode passar do limite saudável e impactar a qualidade de vida pessoal e profissional.  

Por isso, a seguir vamos entender melhor o que é e como lidar com a Síndrome do Impostor. Então, vamos lá, se preferir, navegue pelo índice abaixo:

O que é Síndrome do Impostor?

A Síndrome do Impostor não é uma doença de saúde mental, mas uma questão psicológica que pode ser definida como um conjunto de sintomas e pensamentos que afetam a segurança e senso de inferioridade das pessoas. 

Nesse caso, o autojulgamento passa do limite saudável e a pessoa encontra dificuldade para desenvolver a autopercepção social e aceitação da sua capacidade. 

Pessoas com a síndrome vivem constantemente com a sensação de que serão desmascaradas por não merecerem aquilo que conquistam ou os elogios que recebem, por exemplo.  

Mas como saber se não sou realmente um impostor ou impostora?

Pessoas que são realmente farsantes e impostoras também estão presentes na sociedade. Por exemplo, estelionatários são pessoas que dão golpes se passando por outras e falsificando informações. 

Além disso, existe também uma questão psicológica caracterizada por pessoas que possuem uma distorção da consciência e acreditam que são “melhores” do que realmente são. 

Entretanto, a grande diferença é que essas pessoas não apresentam consciência em relação a esse fato. Ou seja, elas não se culpam ou se preocupam com o fato de não dominarem um assunto antes de apresentar uma palestra sobre ele, não se sentem inseguros em assumir um cargo para o qual não possuem competência técnica ou emocional, entre outros contextos. 

Por outro lado, na síndrome do impostor, mesmo a pessoa sendo devidamente qualificada, se sente inferior, insuficiente e uma fraude. 

Quem mais sofre com a Síndrome do Impostor?

Grupos marginalizados e minorias sociais tendem a desenvolver a síndrome do impostor, como pessoas da comunidade LGBTQIAP+, pretas, pardas, indígenas, mulheres e pessoas em vulnerabilidade social. Isso acontece por aspectos culturalmente perpetuados em relação a machismo, homofobia, transforbia, racismo e outras formas de preconceito e discriminação. 

Seguindo essas fórmulas, qualquer pessoa que não se encaixa aos padrões sociais, pode sentir que não pertence ao lugar de sucesso, por exemplo. E, assim, constantemente acreditar que é uma farsa e em algum momento será desmascarado(a).

Fortalecer a representatividade ajuda no reconhecimento identitário de que aquele lugar também pertence a esse grupo. Então, caso você, com suas características e contexto, tenha chegado a um espaço que não há ninguém como você, entenda que está abrindo espaço para a comunidade que você faz parte. 

Aos poucos, com os avanços sociais, pudemos ver: os Estados Unidos com presidente e primeira-dama negros, mulheres e pessoas LGBTQIA+ sendo incluídas em filmes, novelas e produções culturais, assumindo posições de liderança em empresas e abrindo novos espaços.

Além disso, aqui no Gran nós também temos vários exemplos de superação. Diversas pessoas em situações de vulnerabilidade social que, através da educação e aprovação em concursos, tiveram a vida transformada. Hoje, todos atuam em cargos de liderança e em diversas áreas da administração pública. 

Sabemos que temos que lutar muito mais para alcançar lugares de destaque direcionados ao padrão, mas apesar de ainda ser pouco, cada pequena conquista de espaço merece ser celebrada por toda a comunidade. 

A Síndrome do Impostor pode afetar os estudos?

Em menor ou maior grau, a Síndrome do Impostor pode afetar os estudos, a vida pessoal e profissional de quem sofre com ela. Por exemplo, a sensação de fracasso constante pode fazer com que a pessoa perca a vontade de estudar para uma prova por acreditar que não vai se sair bem. 

É comum que pessoas com essa Síndrome construam crenças limitantes que a impeçam de explorar seu potencial, justamente por não acreditar que ele exista. 

Quais são os sintomas da Síndrome do Impostor?

Se você já se identificou com a síndrome, avalie se apresenta um ou mais sintomas:

• Acha que é insuficiente ou incapaz;
• Procrastina tarefas por medo de falhar;
• Tem medo de ser descoberto(a) e verem que você é uma farsa;
• Não tenta ou deixa passar oportunidades de conquistas e destaques com medo de se colocar em evidência e falhar na frente das outras pessoas;
• Vive em constante conflito interno se autoavaliando demais;
• Se auto compara com ilusões e a idealização de outras pessoas, se sentindo inferior aos outros;
• Busca um perfeccionismo inalcançável e se frustra por não atingi-lo.

A Síndrome do Impostor pode paralisar sua vida e evoluir para transtornos de saúde mental, especialmente relacionados à ansiedade. Por isso, é importante olhar para os sintomas e buscar tratamento. 

Como saber se tenho Síndrome do Impostor?

Se você se identificou com o texto e, especialmente, com os sintomas acima, pode ser uma boa ideia procurar um(a) profissional de saúde mental para avaliar sua relação com você mesmo(a). 

Atualmente, há diversas pessoas não qualificadas para abordar o tema e é importante levar sua saúde mental, buscando em informações com conteúdos com credibilidade e qualidade. 

Apesar de não ser uma doença, a Síndrome do Impostor é uma disfunção que afeta a vida social, pessoal e profissional, podendo contribuir com a piora da saúde física e mental. 

Como tratar a Síndrome do Impostor?

Apesar de não ser uma doença que exija tratamento, cuidar da saúde mental e emocional é fundamental para ter uma boa qualidade de vida. Viver em sofrimento em silêncio é comum a pessoas com Síndrome do Impostor, mas há um caminho que pode ajudar. 

Buscar acompanhamento profissional e iniciar a psicoterapia é uma forma de entender as causas desse sentimento, bem como, poder atuar diretamente nelas. Além disso, a psicologia também permite o fortalecimento do autocuidado, da autoconfiança e da autoestima, devolvendo segurança e tranquilidade para sua vida pessoal e profissional.   

Você é capaz, você é suficiente, seu esforço vai te trazer recompensas apesar de todas as dificuldades e você merece realizar seus sonhos! Por isso, acredite em você, busque ajuda profissional e se apodere da sua vida! 

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Se qualificar profissionalmente é uma boa alternativa para ajudar a se sentir mais capaz e confiante. Por isso, cursar uma graduação ou pós-graduação pode ser um bom complemento para você superar a Síndrome do Impostor. 

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