Apostilas em PDF – O que são Microsserviços

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Microsserviços são um tema cada vez mais presente em editais de concursos na área de Tecnologia da Informação. Entretanto, a cobrança é predominantemente teórica e conceitual, com ênfase em princípios arquiteturais, vantagens, desvantagens e comparações. O candidato que domina esses fundamentos, sem se prender a detalhes excessivamente técnicos, tende a ter um bom desempenho nas questões sobre o assunto. Então esse artigo nos ajudará a resumir o que são Microsserviços.

Vamos lá!

Conceituação

A arquitetura de microsserviços é um estilo arquitetural no qual uma aplicação é construída como um conjunto de serviços pequenos, independentes e fracamente acoplados, cada um responsável por uma capacidade de negócio específica. Esses serviços se comunicam por meio de APIs bem definidas, normalmente utilizando protocolos leves como HTTP/REST ou mensageria assíncrona.

Cada microsserviço possui, em regra, seu próprio ciclo de vida, podendo ser desenvolvido, testado, implantado e escalado de forma independente. Esse modelo contrasta com a arquitetura monolítica, em que todos os componentes da aplicação são implantados como uma única unidade.

Principais características

Em provas de concursos, as bancas costumam explorar as características conceituais dos microsserviços. As mais recorrentes são:

  • Baixo acoplamento: mudanças em um serviço não devem impactar diretamente os demais;
  • Alta coesão: cada serviço é focado em uma responsabilidade de negócio bem definida;
  • Implantação independente: cada microsserviço pode ser versionado e implantado separadamente;
  • Comunicação via rede: normalmente por API’s REST ou filas de mensagens;
  • Descentralização de dados: cada serviço pode ter seu próprio banco de dados; e
  • Escalabilidade independente: serviços críticos podem escalar sem afetar toda a aplicação.

Esses pontos são frequentemente comparados, em questões, com características de arquiteturas monolíticas ou orientadas a camadas.

Componentes e padrões associados

As bancas também cobram padrões arquiteturais e componentes comumente associados a microsserviços:

  • API Gateway: ponto único de entrada para clientes, responsável por roteamento, autenticação e agregação de chamadas;
  • Service Discovery: mecanismo para localizar dinamicamente os serviços disponíveis;
  • Balanceamento de carga: distribuição de requisições entre instâncias de um mesmo serviço;
  • Comunicação síncrona e assíncrona: REST (síncrona) versus mensageria (assíncrona);
  • Observabilidade: logs centralizados, métricas e rastreamento distribuído; e
  • Containers: uso frequente de tecnologias de conteinerização para empacotar e executar serviços.

Em concursos, esses elementos costumam aparecer como afirmações conceituais, pedindo ao candidato que identifique se determinado componente é obrigatório, opcional ou apenas recomendado.

Figura 1: Visão geral da Arquitetura de Microsserviços.

Vantagens e desvantagens

Um ponto clássico de cobrança é a análise crítica do modelo.

Vantagens frequentemente exploradas:

  • Escalabilidade mais eficiente;
  • Maior flexibilidade tecnológica;
  • Facilidade de evolução e manutenção de partes específicas do sistema; e
  • Melhor alinhamento com equipes pequenas e autônomas.

Desvantagens cobradas em prova:

  • Maior complexidade operacional;
  • Dificuldade de depuração e testes distribuídos;
  • Sobrecarga de comunicação em rede; e
  • Necessidade de maturidade em DevOps e monitoramento.

Questões do tipo “julgue o item” costumam apresentar uma vantagem como se fosse absoluta, o que geralmente torna o item errado.

Microsserviços x Arquitetura Monolítica 

É uma comparação típica de prova! As bancas gostam de comparações diretas. Vamos a elas:

AspectoMonolíticaMicrosserviços
ImplantaçãoÚnica unidadeIndependente por serviço
AcoplamentoAltoBaixo
EscalabilidadeGlobalGranular
Complexidade inicialMenorMaior
ComunicaçãoInterna (métodos)Via rede

É comum aparecerem assertivas como:

“Em uma arquitetura de microsserviços, a comunicação entre módulos ocorre por chamadas internas de método.”

Esse tipo de afirmação costuma ser incorreto.

Como o tema é cobrado em concursos

Em provas de concursos de TI, especialmente em bancas como CEBRASPE, FGV e CESGRANRIO, o assunto é cobrado de forma conceitual e comparativa, raramente exigindo detalhes de implementação.

Os formatos mais comuns são:

  • Itens de julgamento (CERTO/ERRADO):
    • Foco em princípios: acoplamento, escalabilidade, independência;
    • Pegadinhas envolvendo “obrigatoriedade” de tecnologias específicas;
  • Questões objetivas:
    • Comparação entre monólitos, SOA e microsserviços;
    • Identificação de vantagens, desvantagens e cenários de uso;
  • Questões de arquitetura de software:
    • Integração com temas como APIs REST, containers, DevOps e computação em nuvem.

Em geral, não se cobra framework específico, mas sim o entendimento arquitetural.

Estratégia de estudo para concursos

Para fins de prova, a recomendação é:

  • Memorizar definições e características-chave;
  • Treinar comparações diretas entre microsserviços, monólitos e SOA;
  • Atenção a termos absolutos: sempre, nunca, obrigatoriamente; e
  • Resolver questões recentes da banca, observando o padrão de pegadinhas.

Espero que tenham gostado! 

Forte abraço e até a próxima jornada!

_________________________

Professor Rogerão Araújo

Fonte: Gran Cursos Online

Download disponível – O que são Microsserviços



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