Após negociação com o Banco Central, o Banco Itaú concordou em restituir R$ 75,6 milhões aos seus clientes devido a cobranças indevidas de tarifas bancárias que ocorreram entre 2008 e 2018. Até o momento, aproximadamente R$ 57,5 milhões já foram devolvidos aos clientes afetados por essa prática inadequada.
O acordo estipula não apenas a devolução dos valores cobrados indevidamente, mas também o pagamento de uma contribuição pecuniária de R$ 11,5 milhões ao Banco Central por parte do Itaú. O banco tem um prazo de quinze dias para reembolsar os clientes cujas informações bancárias estejam disponíveis.
Caso a comunicação com os clientes afetados não seja possível, o Banco Itaú será responsável por depositar os valores em suas contas em diferentes instituições financeiras.
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Relatos nas redes sociais indicam experiências divergentes dos clientes no processo de reembolso
O banco afirma ter concluído o reembolso para todos os clientes com os quais tinha relacionamento prévio ao acordo e continua o processo de restituição para os demais afetados. Mudanças nos procedimentos internos foram implementadas para evitar situações semelhantes no futuro.
No entanto, relatos nas redes sociais indicam experiências divergentes dos clientes no processo de reembolso das tarifas. Alguns afirmam ter conseguido recuperar os valores pagos indevidamente, enquanto outros relatam dificuldades e alegam que o banco se recusou a reembolsá-los, alegando que o pacote gratuito lhes foi oferecido no momento da abertura da conta.
Em resposta, o Itaú destaca que o reembolso das tarifas é avaliado caso a caso e que clientes sem pacotes contratados não serão cobrados se permanecerem dentro do perfil estabelecido. O banco ressalta também que a utilização avulsa de produtos será cobrada separadamente.
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