Circula na internet a publicação de um documento interno que indica os nomes dos membros da comissão organizadora do novo concurso AFT (auditor fiscal do trabalho) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No entanto, o documento ainda não pode ser considerado oficial e está sujeito a alterações. A expectativa é de que a comissão responsável pelo certame seja oficialmente divulgada no decorrer dos próximos dias, por meio de publicação no diário oficial da União. De qualquer forma, o documento não oficial já serve de indício de que o processo está em fase adiantada de preparativos. A seleção está autorizada desde 16 de junho pela ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, e a publicação do edital deve ocorrer, no mais tardar, até 13 de dezembro.
Ao todo, o concurso AFT contará com 900 vagas para o cargo de auditor, distribuídas da seguinte forma:
- ampla concorrência – 45%
- portadores de deficiência – 6%
- pretos e pardos – 45%
- transexuais – 2%
- indígenas – 2%
Para concorrer ao cargo é necessário possuir formação de nível superior em qualquer área de formação, com remuneração inicial de R$ 21.029,09.
Ainda de acordo com a portaria que autoriza a seleção, a aplicação das provas deve ocorrer dois meses após a liberação do edital.
Concurso AFT: veja documento extraoficial
Saiba como foi a última seleção
O último concurso AFT ocorreu em 2013, com 100 vagas para o cargo. A banca organizadora, na ocasião, foi o Cespe/UnB, atual Cebraspe. A seleção foi composta de duas provas objetivas, duas provas discursivas e análise de vida pregressa.
A primeira prova objetiva foi composta de 100 questões, da seguinte forma:
- 26 questões de língua portuguesa;
- 15 de raciocínio lógico;
- 22 de direitos humanos;
- 22 de administração geral e pública; e
- 15 de noções de informática.
A segunda prova teve 120 questões, da seguinte forma:
- 7 questões de direito constitucional;
- 7 de direito administrativo;
- 10 de auditoria;
- 12 de economia do trabalho;
- 27 de direito do trabalho;
- 7 de seguridade social;
- 11 de legislação previdenciária;
- 21 de segurança e saúde do trabalho;
- 3 de legislação do trabalho; e
- 15 de contabilidade geral.
A primeira prova dissertativa contou com três questões sobre direitos humanos ou economia do trabalho ou direito constitucional ou direito administrativo e texto de até 30 linhas sobre algum dos mesmos tópicos.
Por fim, a segunda prova dissertativa contou com três questões sobre gestão de projetos ou direito do trabalho ou segurança e saúde do trabalho, além de parecer técnico de até 60 linhas sobre segurança e saúde do trabalho.
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