O país ainda se recupera dos impactos do recente apagão elétrico que deixou quase todo o Brasil às escuras. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que o incidente teve como ponto de partida a falha em uma linha de transmissão operada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), uma subsidiária da Eletrobras. Essa linha de transmissão está localizada no estado do Ceará e é conhecida como Quixadá-Fortaleza.
Segundo o ministro, esse evento inicial, chamado de “evento zero”, não teria sido suficiente, por si só, para causar o apagão generalizado. Inicialmente considerado de pequena magnitude, esse evento desencadeou uma série de outras falhas nos sistemas, levando ao apagão que afetou milhões de pessoas. Alexandre Silveira enfatizou que o sistema elétrico não se protegeu como deveria após esse evento, o que resultou nas subsequentes interrupções.
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A Chesf já admitiu o erro de sistema que ocorreu nessa linha de transmissão e fez contato com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para relatar o ocorrido. No entanto, ainda não está claro se a falha foi causada por erro humano ou sistêmico. Alexandre Silveira esclareceu que uma investigação está em andamento para apurar todas as circunstâncias que levaram ao apagão e determinar as responsabilidades.
Diante da gravidade do ocorrido, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso. Alexandre Silveira destacou que todas as hipóteses estão sendo consideradas e que o esforço é para esclarecer o que realmente aconteceu e evitar futuras ocorrências semelhantes.
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O apagão gerou grande repercussão, levando à aprovação de convites ao ministro Alexandre Silveira para prestar esclarecimentos em duas comissões da Câmara dos Deputados: a de Minas e Energia e a de Fiscalização Financeira e Controle. Embora os convites tenham sido aprovados, Silveira não foi convocado a comparecer, mas afirmou que o diálogo com o Congresso é fundamental para lidar com a situação e garantir a estabilidade do sistema elétrico.
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