O governo de São Paulo anunciou o aumento da tarifa de Metrô e trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Os ônibus municipais, porém, não terão reajuste, segundo a Prefeitura de São Paulo. A divergência na cobrança pelo transporte público coletivo ocorre após mais de uma década de alinhamento entre os governos estadual e municipal. Diante dessa notícia, você deve estar se questionando quando a recarga no Bilhete Único vai ficar mais cara.
O Bilhete Único é um cartão compartilhado pelo sistema de transporte público em São Paulo, armazenando créditos eletrônicos monetários e temporais para pagamento de tarifas nos ônibus municipais, no Metrô, nos trens da CPTM e também serve nos terminais e estações de transferência do Expresso Tiradentes.
Além de manter a tarifa do ônibus em R$ 4,40, a administração municipal acabou de liberar o uso gratuito do ônibus aos domingos. A medida de gratuidade aos domingos passará a valer a partir deste final de semana. No dia 17, haverá passe livre nas catracas do transporte coletivo administrado pela SPTrans na cidade.
No entanto, o aumento nas tarifas de Metrô e CPTM impactará diretamente os usuários do Bilhete Único, que terão um custo maior para recarregar seus cartões para usarem o transporte sobre trilhos, que é administrado pelo governo estadual. O novo valor da tarifa foi estabelecido em R$ 5 e a cobrança vai começar em 1º de janeiro.
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Justificativa do Governo de SP
O Metrô atende principalmente à capital paulista, enquanto os trens da CPTM abrangem diversas cidades da Grande São Paulo. O governo estadual justifica o reajuste, destacando que o aumento de R$ 0,60 representa uma revisão de 13,6%, inferior à inflação acumulada desde janeiro de 2020, última vez que houve aumento, totalizando 28,4% no período.
Para aqueles que desejam economizar, é válido ressaltar que o atual valor de recarga do Bilhete Único se mantém até o dia 31 de dezembro de 2023. Até esta data, os usuários podem recarregar seus cartões pagando o valor atual, evitando assim o impacto do aumento que entrará em vigor a partir do próximo ano.
Vale lembrar que o cartão é pessoal e intransferível, sendo possível recarregar em diversos pontos de venda presenciais, totens nas estações de metrô e trem, além da opção online pelo site oficial da SPTrans e por meio de aplicativos como Ponto Certo e SP Pass. Correntistas do Banco do Brasil e do Itaú também têm a opção de recarga pelo aplicativo de seus respectivos bancos.
Histórico de aumentos em São Paulo
O histórico recente de São Paulo aponta para uma desaceleração no ritmo de reajustes nas tarifas de transporte público desde os protestos de 2013, que foram desencadeados por um aumento na tarifa de $ 0,20 na época. Após um ciclo de reajustes acima da inflação entre 1994 e 2013, a capital rompeu com essa tendência, mantendo as tarifas abaixo do que seria se tivessem seguido o índice inflacionário.
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