Acesse o conteúdo completo – 20 mil vagas até 2026, diz ministra
Nos próximos 10 anos, mais de 180 mil servidores devem se aposentar
A ministra do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, confirmou que o governo Lula planeja contratar mais de 20 mil servidores por meio de concursos públicos até o fim do mandato, em 2026.
Em entrevista ao “Correio Braziliense“, Dweck detalhou os próximos concursos e nomeações, assunto de grande interesse para milhões de candidatos em todo o país.
Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, a MGI terá autorização para contratar 11.382 novos servidores, incluindo aprovados em concursos já em andamento e em editais futuros. Por se tratar de ano eleitoral, as posses só poderão ocorrer até o fim do primeiro semestre.
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Entre essas vagas, estão os 3.652 aprovados no CNU 2025, conhecido como o “Enem dos Concursos”, cuja prova está marcada para 5 de outubro, com mais de 760 mil inscritos.
Vale destacar que essas cifras não incluem as mais de 22 mil contratações previstas para universidades e institutos federais, responsabilidade do Ministério da Educação.
Além disso, Dweck ressaltou que a faixa etária dos novos servidores tem ficado abaixo da média atual, em torno de 30 a 40 anos. “E o interessante é que a entrada tem sido de uma idade não tão jovem, mas bem abaixo da idade média atual, em torno de 30 e poucos anos, 40 anos”, afirma.
Ela também reforça que o governo tem a perspectiva de que, nos próximos 10 anos, mais de 180 mil servidores devem se aposentar. “A nossa expectativa é de que, nesse momento, vamos ter uma boa renovação“, afirma.
Como ficam os concursos federais em 2026, ano eleitoral?
A ministra afirma que o próximo ano será mais difícil, já que autorizações para novos editais devem estar mais contidas.
“O que deve ter, tanto neste ano quanto no ano que vem, é a nomeação dos concursos que estão em curso, como Polícia Federal, Concurso Público Nacional Unificado, etc. Na sequência, devemos ter autorização para chamar parte do cadastro de reserva. Neste ano, vamos soltar um chamamento de alguns concursos. E, no ano que vem, mais um pouco. A nossa previsão é de que, para todos esses concursos que estão em aberto, as chamadas devem ser até o meio do ano. Estamos precisando de gente, então, quanto mais rápido conseguirmos chamar, melhor“, diz.
Esther explica que quase todos os órgãos federais sofrem hoje com falta de servidores, porque os concursos ficaram muitos anos suspensos (desde 2013/2014).
Ainda em sua fala, usou como exemplo o IBGE e Banco Central que já reclamavam de déficit de pessoal desde quando ela trabalhava no governo Dilma.
“Olha, quase todas. Foram muitos anos sem concurso, desde 2013 ou 2014. É engraçado que têm dois órgãos que desde quando eu estava no governo (Esther Dweck trabalhou no Ministério do Planejamento no governo da ex-presidente Dilma Rousseff), já reclamavam um pouco de falta de gente, como o IBGE, o Banco Central. Claro que são dois órgãos que passaram por uma grande transformação digital, então eles nunca mais vão ter os quantitativos que já tiveram em outros momentos. Todo o setor público federal tem esse processo de transformação digital, que reduz a necessidade dos mesmos quantitativos, mas todas as áreas têm carência de pessoas. É o que sempre falo: a transformação digital vai diminuir a necessidade de gente, mas não diminui a necessidade de contratar pessoas“, conclui.
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Fonte: Estratégia Concursos