Conteúdo liberado – plano contra crise aprovado; PDV a caminho

Aprovado, novo PDV dos Correios pode viabilizar nomeação de aprovados do último concurso

Desde abril, aprovados no concurso dos Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) seguem esperando a convocação para posse, medida ainda não realizada devido à crise econômica na qual a empresa se encontra.

Para reverter esse cenário, os Correios aprovaram um plano de reestruturação que tem o objetivo de garantir liquidez e manter status e porte atuais da empresa.

O plano consiste em três eixos: recuperação financeira, consolidação do modelo e crescimento estratégico, estes que serão alcançados com diversas ações administrativas e até empréstimo de R$ 20 bilhões.

Entre as atividades de combate à crise econômica, a empresa pretende promover um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV).

O PDV fará parte da primeira fase do plano de reestruturação da estatal e do pacote de medidas emergenciais. Inclusive, a empresa estima que o programa deve alcançar até 10 mil funcionários.

Com a aposentadoria de diversos servidores, um espaço orçamentário pode se abrir para que aconteça a convocação dos aprovados do último concurso.

Lembrando que o último certame contemplou 3.511 vagas imediatas, sendo 3.099 para nível médio e 412 para nível superior. Já os salários iniciais podem variar entre R$ 2.429,26 e R$ 10.302,00.

Além dessas, 5.631 vagas em cadastro de reserva, sendo 5 mil para o cargo de Carteiro (nível médio) e as outras 631 para Analista de Correios (nível superior).

Saiba o motivo da crise financeira que impede a convocação dos aprovados do último concurso!

Segundo o Portal G1, o acontecimento de diversos fatores consolidou a crise financeira que, hoje, os Correios passam. Essa crise, inclusive, intensificou-se nos últimos 12 trimestres. Veja os motivos:

• Custos elevados com pessoal e dívidas previdenciárias: a folha de pagamento e a obrigação de arcar com dívidas do plano de previdência pressionam fortemente as despesas.
• Queda de receita com encomendas internacionais após o “Remessa Conforme“: a taxação e a abertura para empresas privadas reduzira­m drasticamente o volume e a receita desse segmento — um dos mais lucrativos da estatal.
• Perda de liquidez e dependência de empréstimos: o caixa da empresa despencou, levando os Correios a buscar empréstimos bilionários para manter operações básicas.
• Grande número de agências deficitárias: cerca de 85% das unidades dão prejuízo, mas não podem ser fechadas por causa da obrigação de cobertura nacional.
• Pressão de passivos judiciais e medidas emergenciais insuficientes: precatórios pesados e ações como PDV, corte de gastos e venda de imóveis não têm sido suficientes para reverter o ciclo de 12 trimestres de prejuízo.

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Saiba mais: Concurso Correios

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