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Quer interpor recursos contra os gabaritos do concurso PM MG para Soldado? Confira as possibilidades neste artigo!

O concurso público da Polícia Militar de Minas Gerais teve suas provas aplicadas neste último domingo, 20 de outubro. Com isso, já foram divulgados os gabaritos preliminares da etapa. 

Pretende interpor recurso contra o gabarito do concurso PM MG Soldado? Então, atenção: todo o processo deve ser realizado no prazo de 23 e 24 de outubro, na área do candidato do site da própria corporação.

E para te ajudar, nossos professores analisaram o resultado e identificaram algumas possibilidades de recursos. Confira abaixo e não perca o prazo:

Concurso PM MG Soldado: recursos de Português

Questão 6.

A questão 6 deste concurso apresenta alguns pontos a serem observados, os quais ensejam anulação por parte da respeitosa banca.

O gabarito considerado foi a letra ‘a’. Porém, procedendo à análise:

A. ( ) O elemento “caneca de café” sofreu a ação do núcleo do predicado verbal com ênclise.

Observe a frase original:

“Antes de esvaziar a caneca de café já tinha feito todo seu plano. Restava a parte principal: executá-lo.”

A expressão a caneca de café realmente se encontra com papel paciente, de quem sofre a ação do verbo. Porém, a letra A, considerada como gabarito, fala em posição de ênclise. Afirmar que um elemento está em posição de ênclise significa dizer que o pronome átono (clítico) está depois do verbo. Porém, essa atribuição é relativa aos pronomes átonos.

Ên/ clise > remete à posição dos clíticos, pronomes pessoais de uma só sílaba, que se posicionam antes, no meio ou depois do verbo.

A questão 6 não apresenta resposta correta: todas têm afirmações incorretas. Portanto, solicita-se, respeitosamente anulação.


Questão 11

Considerando os aspectos ortográficos, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.

I. É obrigatório o uso do hífen em palavras como sobre-humano, ultra-humano, supra-humano e super-humano.

II. Do mesmo modo, as palavras anti-sequestro, anti-reflexo e anti-horário devem ser grafadas com o hífen.

III. O uso do hífen também é obrigatório em palavras com os prefixos tônicos pós-, pré- e pró-, como pós-venda, pré-científico e pró-reitor, por exemplo.

IV. O hífen está corretamente empregado quando o prefixo “bem” exercer a função de advérbio, a exemplo de bem-aplicado, bem-aceito e bem-elaborado.

Na questão 11, a banca considerou que duas afirmativas estavam corretas.

A afirmação I está correta.

A afirmação II está incorreta, em virtude de os termos ‘anti-sequestro, anti-reflexo’ deverem ser grafados da seguinte forma: ‘antissequestro e antirreflexo’.

A afirmação III está correta.

Quanto à afirmação IV, O prefixo “bem”, quando se junta a um adjetivo ou particípio (ou seja, com origem de um papel adverbial), mantém o uso do hífen, desde que haja a formação de uma palavra composta em que “bem” modifique o sentido do adjetivo ou verbo de maneira clara e concisa.

Com o prefixo bem (se for seguido de vogal ou consoantes b, c, d, f, h, m, n, p, q, s, t, v, w), usa-se o hífen diante de formas corretas: bem-estar, bem-intencionado, bem-ouvido, bem-soante, bem-nascido, bem-criado, bem-dito, bem-falante, bem-visto, bem-humorado, bem-mandado, bem-parado, bem-parecido, bem-aceito, bem-ditoso, bem-pensado, bem-sucedido.

Por coerente analogia, de acordo com os critérios ortográficos estabelecidos, os termos bem-aplicado, bem-aceito e bem-elaborado também seriam passíveis de emprego de hífen, pelo fato de a banca ter empregado palavras soltas, descontextualizadas, induzindo o candidato à falsa analogia com outras palavras.

O problema é que existe a seguinte estrutura:

O texto foi bem elaborado.

Nesse caso, fica muito claro o papel adverbial do elemento ‘bem’.  Contudo, temos uma frase CONTEXTUALIZADA.

Fora de contexto, por analogia, o aluno se pautará na questão de o termo ter começado com a vogal. Contudo, não houve frase. Sem frase, não há como afirmar que o termo tenha sido empregado como advérbio, em questões morfossintáticas.

Diante de todo esse impasse, o professor José Maria da Costa faz uma crítica.

Segundo lição do professor José Maria da Costa, em relação à mais recente edição do VOLP, é constatado que a grafia dos vocábulos precedidos de bem não se reveste de critérios objetivos nem de coerência.

Num primeiro aspecto: a) em algumas palavras, foram separados os elementos por hífen (bem-acabado, bem-acostumado, bem-amado, bem-apanhado, bem-dotado, bem-estar, bem-humorado, bem-sucedido); b) em outras, de modo facultativo, foram juntados os elementos sem hífen, com a transformação de bem em ben (bem-dizer ou bendizer, bem-querer ou benquerer); c) em outras, por fim, por ausência de especificação dos vocábulos na lista oficial, o certo é que, pelas regras gerais de grafia, os elementos devem ser escritos de modo separado e sem hífen (bem adestrado, bem assado, bem considerado e bem falado).

Diante de tal incoerência e falta de especificação lexical, falta de contexto e indução a erro, solicita-se anulação de tal questão, por falta de critérios mais objetivos e coerentes.

Fonte: Manual de Redação Profissional. José Maria da Costa.


Questão 16.

Na questão 16, a banca sublinhou o seguinte verbo:

“Quando eu falar com o sargento, isso será resolvido.”

Foi sublinhado o verbo “será” a atribuído a ela o futuro do subjuntivo. Porém esse verbo (será) está conjugado no futuro do indicativo.

Houve erro nessa classificação, o que enseja este presente pedido de anulação da referida questão.

Concurso PM MG Soldado: recursos de Literatura

LITERATURA – Rafaela Freitas

Questão 21.

O gabarito extraoficial atribuído à questão do número 21 indica a alternativa “B”, que afirma que todas as proposições são falsas.

Contudo, ao analisar o anunciado, observa-se que a alternativa, que afirma que o narrador é onisciente, está inteiramente incorreta, pois a perspectiva da narrativa é sim do protagonista da história, o menino Miguilim, que moravam em Mutum, uma região do Sertão Mineiro, com a família.

A afirmação ainda diz que Miguilim morava com os pais, dois irmãos e duas irmãs. Porém, não há a afirmação de que Miguilim morava APENAS com esses familiares.

Sabe-se, inclusive, que ele vivia com outros parentes, o que não invalida a alternativa, uma vez que a proposição não afirma que ele residia exclusivamente com os pais e os irmãos.

Em relação à segunda afirmativa, ela está correta. De fato, Miguilim teve medo de morrer pela primeira vez quando o Senhor Deogracias afirmou que ele poderia ficar “héctico”, causando esse temor.

A terceira afirmativa, por outro lado, apresenta uma incoerência ao afirmar que o menino rasgou o bilhete e jogou os pedaços no rego. Na verdade, Miguilim pensou em rasgar o bilhete, mas não o fez, entregando-o ao tio Terez. Essa é a única proposição que pode ser considerada errada.

Por fim, a quarta alternativa é correta, confirmando-se que a única afirmativa falsa é a terceira. Portanto, a sequência correta seria VVFV, o que significa que não há uma alternativa correta para a questão do número 21. Diante disso, solicite-se a reavaliação do gabarito preliminar.


Questão 25.

Solicita-se, aqui, a anulação da questão de número 25, pois ela possui dois gabaritos possíveis.

A alternativa “A” apresenta uma controvérsia ao afirmar que a família de Fabiano migrava tal como as aves de arribação em busca da liberdade. Na realidade, a família de Fabiano não buscava a liberdade, mas sim a sobrevivência.

O objetivo da migração era garantir a subsistência, o que difere de um projeto de felicidade ou de liberdade em outras regiões do país.

A proposta de que uma família estava em busca de felicidade é inconsistente, pois seus projetos de sobrevivência eram prioritários, justificando assim a migração em busca de recursos básicos, como a água, semelhante ao comportamento das aves.

A alternativa “B”, dada como correta no gabarito, também está incorreta se considerarmos que o silenciamento e a passividade de Fabiano resultaram, principalmente, de sua limitação linguística, ou que o impedimento de se defender diante do soldado amarelo.

Dessa forma, a justificativa para a passividade de Fabiano está mais ligada à sua falta de domínio da linguagem, e não a uma simples acessibilidade de sua condição.

Diante disso, tanto a alternativa “A” quanto a alternativa “B” estão incorretas, o que leva à anulação da questão do número 25.


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Fonte: Estratégia Concursos

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