Dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aferida pela Pnad Contínua, apontam que o desemprego atingiu 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024. Apesar da queda anual de 0,8%, o índice revela um aumento de 0,3% em relação ao trimestre anterior, evidenciando um cenário ainda instável no mercado de trabalho.
O número de pessoas desocupadas atingiu 8,5 milhões, um aumento de 4,1% em comparação ao trimestre anterior. No entanto, na comparação anual, observa-se uma queda de 7,5%, indicando um tímido progresso na criação de novas vagas.
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A população ocupada atingiu 100,25 milhões, demonstrando estabilidade no trimestre. No entanto, o crescimento anual de 2,2% sugere que a geração de novos empregos ainda caminha a passos lentos.
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Taxa de ocupação no país
Ontem (27) Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados da criação de emprego formal no país, que em fevereiro registrou 306,11 mil novas vagas, o maior número para o mês desde 2022.
Este resultado representa um crescimento de 21,2% em comparação com fevereiro de 2023, evidenciando a pujança do mercado de trabalho brasileiro. Todos os cinco setores da economia registraram criação de vagas, com destaque para o setor de serviços, que liderou com 193.127 novos postos de trabalho.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.082,79, com uma leve queda real em relação a janeiro de 2024, mas ainda acima do valor registrado em fevereiro de 2023. No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o Brasil gerou 474.614 novas vagas formais, um aumento de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento de 21,2% em fevereiro de 2024 supera significativamente o desempenho do mesmo mês em 2023, quando foram criadas 252,49 mil vagas formais. O número de vagas geradas em fevereiro de 2024 se aproxima do recorde de 2022, quando foram abertos 353,74 mil novos postos de trabalho.
A criação de 306 mil vagas em fevereiro contribui para a diminuição da taxa de desocupação, um dos principais desafios do país. O aumento no número de empregos formais impulsiona o consumo e a recuperação econômica.
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