Acesse o conteúdo completo – 35º CNFBB discute novo edital
A 35º edição do Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizada na última sexta-feira (22), abordou a publicação de um novo edital de concurso público e outros eixos de fortalecimento da instituição bancária.
Ao longo do dia, representantes sindicais e trabalhadores do Banco do Brasil discutiram, na capital de São Paulo, diversos temas relevantes para categoria.
“Abordamos temas fundamentais, como a questão da Soberania Nacional, na aula realizada pelo convidado Jessé Souza (sociólogo e professor). Também tivemos, da economista do Dieese Rosângela Vieira, uma avaliação sobre a importância do BB para o desenvolvimento do país. Na parte da tarde, nos debruçamos sobre as questões pertinentes à Previ e à Cassi. E concluímos o evento com a aprovação de pontos de lutas, relacionados à defesa do Banco do Brasil como banco público, voltado ao desenvolvimento do país, e à sustentabilidade e perenidade da Cassi e da Previ“, explicou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).
A representante dos trabalhadores informou que foram construídos eixos de luta, com base nas contribuições que chegaram das federações:
1 – Defesa da função pública do Banco do Brasil, essencialmente quanto ao desenvolvimento econômico e social, da agroecologia e da agricultura familiar;
2 – Expansão do PRONAF, volta do DRS (Desenvolvimento Regional Sustentável) e maior apoio à agricultura familiar;
3 – Abertura de agências em municípios desbancarizados;
4 – Novo concurso (cumprindo efetivamente a cota de PCDs);
5 – Fim das terceirizações;
6 – Distribuição de dividendos em proporção que garanta investimentos no setor produtivo, assegurando o desenvolvimento econômico e social do Brasil;
7 – Revisão dos processos de financiamento ao agro, aprofundando o cuidado para garantir a produção sustentável tanto com viés ambiental, como o retorno para a garantia de alimentos para o Brasil;
8 – Ampliação do atendimento à população nas agências com maior movimento em regiões carentes e/ou periféricas;
9 – Ampliação de postos de trabalho, garantindo o atendimento de caixa e preenchimento de claros;
10 – Que o banco se responsabilize para que efetivamente não aconteça desvios éticos para cumprimento de metas;
11 – Fim do assédio moral e metas abusivas;
12 – Previdência: defesa da governança da PREVI e do modelo de gestão paritária pelos funcionários do banco; o papel dos órgãos controladores/reguladores. Planos e aspectos dos perfis de investimentos;
13 – Os funcionários do Banco do Brasil devem seguir na defesa intransigente da Previ, cujo modelo de governança prevê a gestão compartilhada entre a empresa patrocinadora, por sua indicação com a representação dos funcionários, por meio democrático de eleição participativa, o que garante a permanência da robustez da sua governança impedindo interferência externas, seja do mercado ou de governos, com respeito inequívoco aos órgãos controladores e reguladores competentes;
14 – A Previ deve ser para todos, com tratamento isonômico aos egressos de bancos incorporados, com direito à adesão ao plano PREVI Futuro e seus benefícios;
15 – Saúde: modelo de custeio e sustentabilidade do plano de associados da Cassi; Adoecimento e saúde mental;
16 – Os funcionários do Banco do Brasil devem seguir na defesa intransigente da Cassi, objetivando o fortalecimento da caixa de assistência, em modelo de autogestão e patrocínio do empregador;
17 – A forma de custeio não pode se basear tão somente na folha de pagamento, sendo necessária a busca de outras fontes de receitas oriundas do patrocinador. Com as premissas de aumento da contribuição patronal para 70% (setenta por cento), sem aumento na contribuição do associado;
18 – A Cassi é para todos e deve ser garantida a isonomia de tratamento para os egressos dos bancos incorporados e funcionários que ingressaram no Banco após a reforma estatutária de 2018;
19 – É de fundamental importância que o banco informe precisamente os dados do EPS (exame periódico de saúde) e do adoecimento profissional;
20 – Necessário incluir a cirurgia de afirmação de gênero/redesignação sexual no rol de procedimentos da Cassi, custeadas pelo banco, com apoio das instituições no acolhimento de pessoas trans;
21 – Fortalecer e ampliar as CliniCassi e a rede credenciada;
22 – O banco deve, ainda, cumprir de imediato as diretrizes da NR1;
23 – Campanhas: Em Defesa do Banco do Brasil; Menos Metas Mais Saúde; Contra o Assédio Moral; Dias de Luta em todas as datas de negociação sobre a Cassi.
Além disso, foram aprovadas moções em defesa do Banco do Brasil, repúdio aos ataques de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, contra a soberania nacional, transparência na destinação de verbas parlamentares e outras.
Novo edital do Banco do Brasil em 2025?
A realização de um novo concurso Banco do Brasil segue aguardada para 2025. Segundo informações divulgadas, existe a possibilidade do edital ser publicado em breve.
Vale ressaltar que, desde junho de 2024, um concurso está em estudos, de acordo com fontes internas do BB. Isso porque o déficit no quadro de servidores ainda é alto.
Inclusive, entre os pontos de uma proposta global apresentada pelo Banco do Brasil estão abertura de 7.200 vagas para os cargos de Assistente de Negócios e Gerente de Relacionamento, aumento salarial e elevação do teto da PLR.
A futura seleção pode ser organizada pela Fundação Cesgranrio, empresa responsável pelo último edital. A suposição se dá em virtude da prorrogação do contrato (até dez/2025) e cláusula 1.1.3 que informa que “poderão ser realizadas quantas seleções forem necessárias durante a vigência”.
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Fonte: Estratégia Concursos