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Fala, meus consagrados! Beleza?
Os objetos JSON são uma das estruturas fundamentais do formato JSON e são amplamente utilizados para representar dados organizados em pares chave/valor. Um objeto JSON é, essencialmente, uma coleção de pares em que cada chave se refere a um valor específico, permitindo que dados mais complexos sejam armazenados de maneira legível e facilmente acessível.
Objetos JSON são uma maneira poderosa e flexível de representar dados. Sua estrutura simples, baseada em pares chave/valor, permite a criação de dados organizados e facilmente acessíveis. Com suporte para objetos aninhados, arrays e uma ampla gama de tipos de dados, os objetos JSON são uma escolha popular para o intercâmbio de dados entre sistemas. Compreender a forma como objetos JSON funcionam e como manipulá-los é essencial para trabalhar com APIs, aplicações web e integração de sistemas modernos.
Um objeto JSON é sempre delimitado por chaves {}. Dentro dessas chaves, encontram-se os pares chave/valor, que seguem a seguinte estrutura:
- A chave é sempre uma string e deve ser delimitada por aspas duplas (“); e
- O valor pode ser um tipo de dado JSON válido (nnabos):
- Número, null, arrays, booleano, outro objeto ou string.
Os pares chave/valor dentro de um objeto são separados por vírgulas.
Exemplo:
{
“nome”: “Carlos Silva”,
“idade”: 29,
“profissao”: “Designer”
}
Neste exemplo, temos um objeto JSON com três pares chave/valor:
- A chave “nome” tem o valor “Carlos Silva”;
- A chave “idade” tem o valor numérico 29; e
- A chave “profissao” tem o valor “Designer”.
Cada par chave/valor em um objeto JSON segue um formato simples.
Sintaxe:
“chave”: valor
A chave deve ser uma string e estar sempre entre aspas duplas e o valor pode ser de diferentes tipos, como discutido no capítulo anterior (string, número, objeto, array, booleano ou null).
O tutorial da W3 Schools sobre JSON cita que é um erro comum chamar um literal de objeto JSON de apenas “objeto JSON”. JSON não pode ser um objeto. JSON é um formato de string. Os dados são JSON somente quando estão em um formato de string. Quando são convertidos para uma variável JavaScript, eles se tornam um objeto JavaScript.
Exemplo:
{
“nome”: “João”,
“idade”: 32,
“casado”: false,
“filhos”: null
}
Quando há mais de um par chave/valor dentro de um objeto JSON, os pares devem ser separados por vírgulas. A última entrada do objeto não deve ter uma vírgula adicional.
Exemplo:
{
“nome”: “Ana”,
“idade”: 28,
“cidade”: “São Paulo”,
“casada”: true
}
Aqui, temos quatro pares chave/valor separados por vírgulas. Cada chave corresponde a um valor específico, facilitando a organização dos dados.
Em JSON, um valor de uma chave pode ser outro objeto. Isso é chamado de objeto aninhado. A aninhamento de objetos permite que os dados sejam organizados de forma hierárquica, criando estruturas mais complexas e detalhadas.
Exemplo:
{
“nome”: “Pedro”,
“endereco”: {
“rua”: “Rua A”,
“numero”: 123,
“cidade”: “Rio de Janeiro”
},
“idade”: 40
}
Neste exemplo, a chave “endereco” tem como valor outro objeto que contém os detalhes do endereço de Pedro. Isso permite que informações relacionadas sejam agrupadas dentro de um único campo.
Quando trabalhamos com objetos aninhados, as propriedades internas podem ser acessadas utilizando a notação de ponto (em linguagens que suportam JSON, como JavaScript) ou acessando diretamente o conteúdo do objeto.
Por exemplo, se quisermos acessar a cidade do endereço de Pedro no exemplo acima, faríamos algo assim:
dados.endereco.cidade // Retorna “Rio de Janeiro”
Os objetos JSON também podem conter arrays como valores. Isso é útil quando há uma coleção de itens relacionados a uma determinada chave.
Exemplo:
{
“nome”: “Lucas”,
“habilidades”: [“JavaScript”, “Python”, “C#”]
}
Neste exemplo, a chave “habilidades” está associada a um array de strings. Isso permite que várias habilidades sejam listadas como parte das informações do objeto.
Além disso, os arrays dentro de objetos podem conter outros objetos, formando uma estrutura de dados ainda mais complexa.
Exemplo:
{
“nome”: “Mariana”,
“projetos”: [
{
“nome”: “Website Corporativo”,
“duração”: “6 meses”
},
{
“nome”: “Aplicativo Móvel”,
“duração”: “1 ano”
}
]
}
O objeto “Mariana” contém uma chave “projetos” que está associada a um array de objetos, cada um descrevendo um projeto em que ela trabalhou.
Objetos JSON são facilmente manipulados em linguagens como JavaScript, que nativamente suporta o formato JSON. Para trabalhar com objetos JSON em JavaScript, geralmente usamos as funções JSON.stringify() para converter um objeto JavaScript em uma string JSON e JSON.parse() para converter uma string JSON em um objeto JavaScript.
Exemplo de conversão de um objeto em string JSON:
let pessoa = {
nome: “Carla”,
idade: 27
};
let jsonString = JSON.stringify(pessoa);
console.log(jsonString); // {“nome”:”Carla”,”idade”:27}
Exemplo de conversão de uma string JSON em um objeto:
let jsonString = ‘{“nome”:”Carla”,”idade”:27}’;
let objeto = JSON.parse(jsonString);
console.log(objeto.nome); // “Carla”
Embora o JSON seja nativamente suportado pelo JavaScript, outras linguagens de programação também possuem bibliotecas para manipulação de JSON. Python, por exemplo, possui o módulo json, que permite a leitura e escrita de dados em formato JSON.
Exemplo em Python:
import json
# Definindo um objeto Python
pessoa = {
“nome”: “Carla”,
“idade”: 27
}
# Convertendo para JSON
json_string = json.dumps(pessoa)
print(json_string) # {“nome”: “Carla”, “idade”: 27}
# Convertendo JSON para objeto Python
pessoa_obj = json.loads(json_string)
print(pessoa_obj[‘nome’]) # “Carla”
É isso! Espero que tenham gostado!
Forte abraço e até a próxima jornada!
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Professor Rogerão Araújo
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Fonte: Gran Cursos Online