Novas informações sobre os concursos federais foram passadas pela ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, durante entrevista ao Portal JOTA. Foi dada uma previsão sobre os próximos anos, além de abordada a questão de novos servidores e a estabilidade.
De acordo com a ministra, a previsão é de que ao longo dos próximos três anos sejam abertas de 8 a 10 mil novas vagas, aproximadamente o que entrou neste ano. Dweck afirmou que ainda em 2023 serão anunciados poucos concursos.
Para 2024, ainda está sendo aguardada a votação do arcabouço fiscal – que conta com mudanças importantes feitas no Senado – não sendo possível ver como ficará o cenário futuro.
A contratação de novos servidores e a estabilidade também foi abordada durante a entrevista. A ministra afirmou que não pretende acabar com a estabilidade, já que servidores estáveis são mais motivados a trabalhar, sendo analisada a possibilidade de redução da jornada de trabalho, evitando, desta forma, contratações excessivas. Ainda é preciso fazer um estudo da necessidade de cargos para cada área, junto à Secretaria de Governo Digital, com a Secretaria de Transformação do Estado e a Secretaria de Gestão de Pessoas.
Outro ponto importante da entrevista foi a reestruturação das carreiras. Dweck disse que poucas carreiras serão reestruturadas, principalmente AMN e Funai.
Concursos do Governo Federal
No dia 18 de julho, a ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou o aval para o preenchimento de 3.026 vagas, sendo 2.480 para novos concursos e as demais para convocação de remanescentes.
“É difícil saber qual área conta com maior carência de pessoal no governo, tendo em vista a diminuição do quadro no decorrer do governo anterior”, reforçou a ministra. Os salários oferecidos podem chegar a R$ 16 mil.
Entre os concursos que estão sendo contemplados estão o Ibama, Banco Central, Receita Federal, Bacen e diversas agências, como Anac, Anatel, da seguinte forma:
- Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico – 40 vagas
- Agência Nacional de Aviação Civil – 70 vagas
- Agência Nacional de Telecomunicações – 50 vagas
- Agência Nacional de Energia Elétrica – 40 vagas
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários – 30 vagas
- Agência Nacional de Saúde Suplementar – 35 vagas
- Agência Nacional de Transportes Terrestres – 50 vagas
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária – 50 vagas
- Banco Central do Brasil – 100 vagas
- Comissão de Valores Mobiliários – 60 vagas
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 895 vagas
- Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – 80 vagas
- Ministério do Desenvolvimento, indústria, Comércio e Serviços – 50 vagas
- Ministério da Fazenda – AFFC – 40 vagas
- Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos – ATPS – 500 vagas
- Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos – EPPGG – 150 vagas
- Ministério da Justiça e Segurança Pública – 100 vagas
- Ministério do Planejamento e Orçamento – 100 vagas
- Superintendência Nacional de Previdência Complementar – 40 vagas
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