A partir desta sexta-feira (26), estão abertas as inscrições para o programa Mais Médicos, sendo dada prioridade aos médicos brasileiros formados no país. O edital, divulgado no último dia 22, disponibiliza um total de 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios.
Além dos médicos formados no Brasil, também têm permissão para participar da seleção aqueles brasileiros formados no exterior ou estrangeiros. Estes profissionais atuarão nas vagas não ocupadas por médicos registrados no país, caso possuam o Registro do Ministério da Saúde (RMS).
As inscrições são gratuitas e permanecerão abertas até a próxima quarta-feira (31) e a previsão é de que os médicos selecionados comecem a exercer suas funções nos municípios no final de junho, de acordo com informações fornecidas pelo Ministério da Saúde.
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Saiba como se inscrever
Para efetuar a inscrição, é necessário acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas por meio do site oficial do Mais Médicos. Após a inscrição ser validada, de 1º a 5 de junho, os candidatos terão a oportunidade de indicar até dois locais de preferência para atuar.
Veja critérios de seleção
Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios como titulação, formação e experiência prévia no programa. Em caso de empate, terão prioridade os candidatos com residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, maior tempo de formado e idade mais avançada.
Conforme especificado no edital, o valor estabelecido para a bolsa-formação é de R$ 12,3 mil mensais, pelo período de 48 meses, podendo ser prorrogado por igual período.
Todos os participantes poderão receber incentivos adicionais pela permanência no programa, sendo que aqueles alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, receberão um percentual maior.
Relançamento do Mais Médicos
O programa, agora intitulado Mais Médicos para o Brasil, foi relançado pelo Governo Federal em março. O intuito do governo é ampliar o acesso ao atendimento médico no país nas regiões de extrema pobreza que não possuem acesso a serviços essenciais.
A recriação do programa originalmente criado em 2013 durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, passa também a incluir outras áreas de saúde, a exemplo de dentistas, enfermeiros, assistentes sociais e prioriza profissionais brasileiros.
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