Nesta sexta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o relançamento do Programa Luz para Todos em uma cerimônia realizada na cidade de Parintins, no Amazonas. O programa tem como objetivo levar energia elétrica para moradores da área rural, especialmente nas regiões remotas da Amazônia Legal e do Norte do país.
Em seu discurso, Lula ressaltou a importância de cuidar da Amazônia e de seu povo. Ele enfatizou que o governo está comprometido em proteger a região e garantir melhores condições de vida para os habitantes locais. O presidente também mencionou sua participação na próxima Cúpula da Amazônia, em Belém, onde os presidentes dos países amazônicos discutirão políticas de desenvolvimento sustentável para a região.
O Programa Luz para Todos visa fornecer energia elétrica para até 500 mil famílias até 2026, com um foco especial no combate à pobreza energética e no respeito à cultura de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.
Lula destacou a importância da eletrificação para melhorar a qualidade de vida das pessoas e enfatizou que o governo está comprometido em expandir o acesso à energia elétrica para aqueles que ainda não têm. Ele lembrou que, em seu governo anterior, foram atendidas 16 milhões de pessoas, mas que ainda há desafios a serem superados.
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Mais de 3,6 milhões de famílias já foram beneficiadas com o acesso à energia elétrica
Lula assinou outro decreto que trata das oportunidades de intercâmbio de energia elétrica entre o Brasil e seus países vizinhos. Atualmente, o Brasil já realiza intercâmbios internacionais com a Argentina, Uruguai e o Paraguai, por meio da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
Presidente também anunciou planos para recuperar a relação energética com a Venezuela. De 2001 a 2019, Roraima recebia energia elétrica através do Linhão de Guri, que conectava Boa Vista ao complexo hidrelétrico de Guri, em Puerto Ordaz. No entanto, em 2019, devido a uma série de apagões no país vizinho, o fornecimento foi interrompido e desde então, Roraima passou a depender de energia de termelétricas.
O novo decreto prevê a possibilidade de importação de energia para atender os sistemas isolados, com o objetivo de reduzir os gastos da Conta de Consumo de Combustível (CCC), que atingem a marca de R$ 12 bilhões em 2023. Esse valor representa quase 35% do total da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A gradual substituição do sistema de energia acarretará uma redução nos custos da CCC, custeada por todos os consumidores de energia elétrica do país, estando inclusa nas contas de luz.
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