Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que, apesar da maioria da população brasileira avaliar o momento econômico atual como ruim ou péssimo, 53% acreditam que a economia melhorará nos próximos seis meses.
O levantamento, realizado entre 14 e 19 de setembro, ouviu 2.004 pessoas em todas as unidades da Federação. A região Nordeste foi a que apresentou a melhor avaliação do momento atual da economia, com 32% dos entrevistados considerando-a ótima ou boa. Já as regiões Norte e Centro-Oeste foram as que apresentaram o pior desempenho, com 44% de avaliação ruim ou péssima.
Apesar do pessimismo com o presente, 45% da população brasileira considera que houve melhorias nos últimos seis meses. Entre os que consideram a situação da economia atual ruim ou péssima, 17% avaliam que ela está melhor do que no primeiro trimestre.
A pesquisa também perguntou a expectativa dos entrevistados sobre os indicadores econômicos. Em relação à inflação, 46% da população acreditam que ela subirá nos próximos seis meses, e 29% acreditam que ela começará a cair. Sobre os juros, 39% da população acreditam em alta nas taxas dos financiamentos pessoais no mesmo período, enquanto 24% avaliam que elas devem cair.
Governo federal anuncia uma série de medidas para incentivar o crescimento econômico
Para o desemprego, a expectativa é que a taxa aumente nos próximos seis meses para 30% dos entrevistados e que caia para 31%. Em relação à pobreza, 29% dos brasileiros afirmam que a pobreza ao seu redor subirá e outros 29%, o mesmo percentual, acreditam que a pobreza diminuirá.
Os dados da pesquisa sugerem que a população brasileira ainda tem esperança na recuperação da economia, mas que o pessimismo com o presente é grande. O otimismo da população brasileira com o futuro da economia pode ser explicado por uma série de fatores, como a redução da inflação e dos juros nos últimos meses.
Além disso, o governo federal anuncia uma série de medidas para incentivar o crescimento econômico, como o aumento do investimento público e a redução de impostos. No entanto, o pessimismo com o presente é compreensível, já que a economia brasileira continua em recuperação após a pandemia de Covid-19. Além disso, o país enfrenta uma série de desafios, como a guerra na Ucrânia e a inflação global.
É importante ressaltar que a pesquisa é apenas uma amostra da opinião pública brasileira. É possível que os resultados sejam diferentes se a pesquisa fosse realizada com um número maior de entrevistados.
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