A privatização de água no Rio de Janeiro elevou a tarifa de água em mais de 70%, foi o que revelou o levantamento realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em água, esgoto e meio ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema).
Segundo a direção do Sintaema, a tarifa social destinada para as famílias em vulnerabilidade social paga pelos cariocas supera o valor cobrado em São Paulo “em mais que o dobro e a tarifa residencial no Rio é 71% mais cara do que aqui em São Paulo”.
A entidade sindical, após a ameaça da privatização da Sabesp pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), buscou dados sobre a tarifa de cidades que privatizaram o saneamento nos últimos anos.
A venda da estatal já é dada como certa pelo governador de SP e está prevista para ocorrer em 2024. Segundo a Sintaema, as tarifas explodiram logo depois da privatização do saneamento em outras cidades, o que pode também ocorrer com o Estado de SP. (Veja abaixo comparação das tarifas)
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Privatização é dada como certa por Tarcísio
A venda da Sabesb (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) está em curso, é o que afirma o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A privatização da companhia será uma das maiores já feitas no país.
A previsão é que a venda seja concretizada durante o primeiro half de 2024. Dentre quatro alternativas de desinvestimento analisadas, o governo optou por seguir a rota de uma oferta subsequente de ações (follow-on), acarretando diluição da participação estatal na Sabesp.
O processo de privatização tem se revelado uma possibilidade viável, conforme mencionado pelo governador durante um evento realizado pelo banco Santander, no qual estiveram presentes os governadores Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais e Ratinho Júnior (PSD) do Paraná.
Tarcísio destacou a importância da colaboração com a prefeitura de São Paulo no âmbito do processo de privatização da Sabesp. Dado que a cidade é a maior consumidora dos serviços oferecidos pela estatal, representando cerca de 50% da receita total.
O governador mencionou que a relação com a prefeitura está bem estabelecida após a adesão à Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário 1 – Sudeste (URAE1).
Em um comunicado datado do dia 16, a Sabesp informou que a cidade de São Paulo havia formalmente aderido a essa unidade. Essa ação foi fundamental para a consolidação da abordagem regionalizada na prestação de serviços de saneamento básico, de acordo com as diretrizes do Novo Marco do Saneamento.
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