Nesta quarta-feira (14), a renomada agência de classificação de risco S&P Global Ratings anunciou a alteração da perspectiva de rating do Brasil de estável para positiva. Essa classificação positiva não ocorria desde 2019 e reflete uma mudança otimista em relação à economia do país.
Embora a S&P tenha mantido o rating de crédito soberano em “BB-“, indicando um grau especulativo, a agência reconhece que o Brasil está menos vulnerável a riscos no curto prazo, mesmo enfrentando incertezas nas condições financeiras e econômicas adversas.
A mudança na perspectiva reflete a confiança na estabilidade das políticas fiscal e monetária, o que pode impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Membros do governo celebraram a alteração, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhando a notícia em suas redes sociais e destacando a capacidade da economia brasileira de apresentar resultados positivos.
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S&P considera a possibilidade de elevar o rating brasileiro novamente no futuro
Segundo a S&P, apesar dos déficits fiscais significativos ainda registrados no Brasil, o avanço da atividade econômica e um caminho mais claro para a política fiscal podem levar a um ônus da dívida governamental menor do que o esperado anteriormente.
A agência ressalta que a implementação inadequada das políticas fiscal e monetária, resultando em um crescimento econômico limitado e deterioração fiscal maior do que o esperado, pode levar a uma revisão da perspectiva para “estável” nos próximos dois anos.
Por outro lado, se o governo adotar políticas econômicas pragmáticas que contenham as vulnerabilidades nas finanças públicas e promovam um crescimento mais robusto do PIB, a S&P considera a possibilidade de elevar o rating brasileiro novamente no futuro próximo.
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