Os copos e garrafas da renomada marca Stanley, amplamente aclamados pelos consumidores brasileiros nos últimos anos, encontram-se sob intensa análise após a divulgação de testes caseiros realizados nos Estados Unidos. Os resultados revelaram a presença de chumbo na composição dos produtos, levantando preocupações sobre os potenciais riscos à saúde.
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O chumbo, reconhecido por causar intoxicação e diversos problemas de saúde em contato direto com humanos, foi confirmado pela fabricante em nota enviada ao GLOBO. A empresa esclareceu que o metal é utilizado no selamento da base do copo, mas assegura que está protegido por um revestimento de aço inoxidável, evitando qualquer contato direto com o consumidor.
“A Stanley esclarece que não há chumbo em parte alguma da superfície de seus produtos que entre em contato com o consumidor, ou com líquidos e alimentos que estejam sendo consumidos”, afirmou a empresa. “Uma vez selada, esta área é coberta por uma camada não removível de aço inoxidável, tornando-a inacessível aos consumidores.”
Intoxicação por chumbo é uma preocupação global. Produtos Stanley fazem sucesso no Brasil
A fabricante enfatizou ainda que, em casos extremos, se a tampa de inox se soltar, expondo o selante, este continuará sem contato com o conteúdo, sendo o produto coberto pela Garantia Vitalícia oferecida pela Stanley.
A empresa assegurou que seus produtos atendem a todas as exigências regulatórias nos EUA e Europa, incluindo a Prop65, sendo submetidos a testes rigorosos em laboratórios terceirizados credenciados pela FDA.
Apesar das garantias da Stanley, a controvérsia sobre a presença de chumbo em produtos cotidianos traz à tona a complexidade de eliminar esse elemento da sociedade. O chumbo pode ser encontrado em diversos produtos e atividades, desde baterias recicladas até utensílios de metal, representando um desafio significativo para erradicar seu uso.
A intoxicação por chumbo é uma preocupação global, com estudos indicando que cerca de 5,5 milhões de adultos com 25 anos ou mais morrem anualmente devido a doenças cardiovasculares relacionadas ao chumbo. No Brasil, o Inmetro monitora a presença de chumbo em diferentes setores, revelando avanços, mas destacando algumas áreas, como tintas e joias, onde o metal ainda é detectado em níveis preocupantes.
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