O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (27), os dados do Registro Civil, que mostram a quantidade e localização dos nascimentos, mortes, casamentos e divórcios em cada cidade do país em 2022.
O que chama a atenção é o crescimento do número de divórcios, que passou de 387 mil em 2021 para 420 mil no ano passado, apontando o crescimento de 8,6% em relação ao total computado no ano anterior.
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Em relação à idade média de divórcio entre homens e mulheres, foi observado que os homens, em média, se divorciaram em idades mais avançadas do que as mulheres. Em 2022, a idade média dos homens no momento do divórcio era de 44 anos, enquanto as mulheres em média aos 41 anos.
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Redução no tempo médio do casamento
Além disso, houve uma redução no tempo médio entre a data do casamento e a data do divórcio ao longo dos anos. Em 2010, esse período era de cerca de 16 anos, enquanto em 2022 esse tempo diminuiu para 13,8 anos.
No que diz respeito aos divórcios judiciais envolvendo casais com filhos menores, houve uma mudança gradual na divisão da guarda. Em 2014, em 85% dos casos, a guarda dos filhos era concedida à mulher.
No entanto, em 2022, esse índice caiu para 50,3%, enquanto a guarda compartilhada aumentou de 7,5% para 37,8% no mesmo período. Por outro lado, a proporção de casos em que os homens obtiveram a guarda dos filhos diminuiu de 5,5% em 2014 para 3,3% em 2022.
Veja as cidades com as maiores taxas de divórcio
É interessante notar também que as cidades com as maiores taxas de divórcio estão localizadas no Paraná, sendo Ivatuba a cidade com 7 divórcios a cada mil habitantes e Iracema do Oeste com 6 divórcios a cada mil habitantes.
Por outro lado, no Pará, estão localizadas as duas cidades mais propensas ao casamento no Brasil, com a maior taxa de nupcialidade por mil habitantes maiores de 16 anos. Sapucaia registra, 111 casamentos por mil habitantes, seguida por Abel Figueiredo com 71 casamentos por mil habitantes.
Vale ressaltar que houve um aumento no número de casamentos em 2022, incluindo um recorde de casamentos homoafetivos, refletindo mudanças sociais e legais significativas.
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