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A vida é feita de contrastes… Há dias em que tudo parece fluir perfeitamente e outros nos quais cada passo exige um esforço quase sobre-humano. Nessa jornada repleta de altos e baixos, tropeços e incertezas, uma verdade surge incontestável: o sofrimento é inerente à experiência humana, mas não tem o poder de definir nosso destino. Somos nós, com nossas escolhas diárias, que, resilientes, escrevemos o próximo capítulo da nossa história.

Curiosamente, a própria dor pode se transformar em uma aliada poderosa no processo de crescimento pessoal. Por meio das dificuldades, aprendemos lições que muitas vezes a alegria, sozinha, não seria capaz de oferecer. Estamos falando de um aparente paradoxo entre dor e esperança, um paradoxo difícil de compreender, reconheço.

Hoje, buscarei na literatura vozes que têm o poder de iluminar nossa compreensão sobre isso. E, olhe, são muitas… Fernando Pessoa, por exemplo, reconhecendo que carregamos dentro de nós não apenas os sonhos mais ambiciosos, mas também as dores mais intensas, tratou dessa dualidade evidenciando que, mesmo quando o desalento parece dominar, a esperança sempre encontra um caminho para se renovar. 

Na mesma linha, a obra de Cecília Meireles, em sua sensibilidade ímpar, nos ensina a aceitar os golpes da vida e a transformar cada cicatriz em um sinal de sabedoria e persistência, qualidades essenciais para impulsionar nossa jornada de recomeços.

Nem sempre será fácil, é claro… Carlos Drummond de Andrade nos alerta sobre as pedras no caminho, obstáculos inevitáveis que, com resiliência, conseguimos transformar em degraus rumo ao crescimento. As dores intensas têm o poder de nos ensinar, moldar e fortalecer, de modo que aquilo que hoje parece insuportável pode, amanhã, ser visto como testemunho da nossa força de vontade. Para o poeta mineiro, o tempo atua como um alquimista, suavizando gradualmente nossas mágoas e convertendo lágrimas em sementes para um futuro promissor.

É verdade que às vezes a tristeza parece não ter fim. Porém, nada nesta vida é permanente, tampouco definitivo. Em um de seus poemas mais emblemáticos, Drummond lança uma pergunta existencial que reflete a vulnerabilidade e o desamparo que, por vezes, nos acometem: “E agora, José?”. Mesmo ali, contudo, encontramos um chamado à esperança. Os últimos versos do poema, menos conhecidos que os primeiros, mas igualmente reveladores, constatam que José marcha apesar de tudo, remanescendo questionamento um pouco mais simples: para onde?

Há solução até para quando o peso da dor parecer insuportável, se buscarmos inspiração na poesia, por exemplo, de Vinícius de Moraes. O “Poetinha” enxergava na vida a arte dos encontros, mesmo em meio aos desencontros. Levando essa lição para seu cotidiano, entenda que você não precisa carregar seus fardos sozinho: compartilhar a angústia com alguém que o escute, compreenda e esteja presente pode ser o grande diferencial entre persistir e desistir.

Seja forte, não se conforme, persista! Jamais se entregue! A vida é intrinsecamente bela, apesar dos desafios. Cada novo amanhecer traz a promessa de uma nova poesia, de uma melodia inédita, de uma chance para recomeçar.

Quando a vontade de desistir se fizer presente, lembre que é resistindo hoje que você descobrirá, amanhã, que foram exatamente os momentos mais desafiadores que forjaram sua força interior e revelaram capacidades que você nem imaginava possuir.

Concluo com trechos da canção Everybody HurtsTodo Mundo Sofre, em tradução livre –, do grupo R.E.M., que retrata com sensibilidade nossa condição de seres fadados a enfrentar toda sorte de adversidade antes de conquistar nossos objetivos:

Quando o dia é longo

E a noite, a noite é somente sua

Quando você tem certeza de que já se cansou

Desta vida

Bem, aguente firme

Não desista de si mesmo

Porque todo mundo chora

E todo mundo sofre

Às vezes

Às vezes, está tudo errado

Agora é hora de cantar junto

Quando o seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)

Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)

Se você achar que já se cansou

Desta vida

Bem, aguente firme

Porque todo mundo sofre

Ache consolo em seus amigos

E todo mundo sofre

Não se entregue

Oh, não

Não se entregue

Se você sentir como se estivesse sozinho

Não, não, não, você não está sozinho

Que essas palavras inspirem você a enxergar, mesmo nos momentos mais sombrios, a oportunidade de transformar a dor em aprendizado e força. 

E lembre-se: na jornada para realizar seu sonho de ingressar no serviço público, você nunca estará só. Nós da família Gran seguiremos ao seu lado, acompanhando cada passo. Confie e aguente firme!


Gabriel Granjeiro – CEO e sócio-fundador do Gran. Reitor e professor da Gran Faculdade. Acompanha de perto o universo dos concursos desde muito cedo. Ingressou nele, profissionalmente, aos 14 anos. Desde 2016, escreve artigos semanalmente para o blog do Gran. Formou-se em Administração e Marketing pela New York University Stern School of Business. Em 2021, foi incluído na prestigiada lista da Forbes Under 30. Autor de 4 livros que figuraram entre os best-seller da Amazon Kindle.

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  1. Disciplina é liberdade
  2. Os passos passam, as pegadas ficam
  3. E se eu conseguir?
  4. Carta ao Gabriel de 18 anos
  5. Aumente o sacrifício ou diminua o desejo
  6. A Semente que Sobreviveu ao Frio
  7. Depois das Cinzas
  8. Tudo o que ainda pode ser
  9. Toda dor é por enquanto
  10. Fique pela sombra, viu?
  11. Camarão que dorme a onda leva
  12. O Paradoxo do Fardo Libertador: Por que o que pesa também nos eleva
  13. Na forja do destino
  14. O perigo de ser morno: a tragédia da mediocridade silenciosa
  15. Território de caça
  16. Sabedoria em Silenciar-se
  17. A Rebeldia dos Sonhos
  18. Pare de mentir para si mesmo
  19. O inconquistável
  20. Eles não vão te parar

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Fonte: Gran Cursos Online

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