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Vindo de uma família de educadores, Douglas Gomes sentiu, desde cedo, inclinação para seguir a docência. Além disso, conhecendo a profissão de Assistente Social por meio de uma tia, logo também se apaixonou por aquele caminho.
Com paixão por aprender e ensinar, Douglas Gomes seguiu o seu caminho conquistando, não apenas a graduação em Serviço Social, como também uma série de especializações na área.
Hoje, além de professor, Douglas Gomes é Assistente Social, atuando na área sociojurídica e também na política de saúde, além de ser servidor público do GDF.
Diariamente contribuindo no auxílio a questões sociais, Douglas Gomes também ajuda concurseiros de todo o Brasil a conquistarem o cargo dos sonhos, além de alunos que buscam a especialização acadêmica e profissional.
Conversamos com o professor Douglas Gomes para conhecer um pouco mais sobre a sua trajetória pessoal acadêmica e profissional. Venha conferir!
Nascido em São Paulo, mas com o coração conquistado pelo Nordeste, Douglas Gomes é, além de muito estudioso e comprometido com o aperfeiçoamento pessoal, acadêmico e profissional constante, uma pessoa de muito alto astral, trazendo essa energia para todos os locais que frequenta.
Confira abaixo a entrevista completa com o professor Douglas Gomes e descubra mais!
Questões pessoais – Professor Douglas Gomes
Você conhece alguém que foi convidado para participar de um reality show? Uma curiosidade muito interessante sobre o professor Douglas Gomes é que ele foi convidado não apenas uma, mas duas vezes!
Outro fato curioso é que ele compartilhou conhecer todas as coreografias de axé dos anos 90 e 2000, além de ser um grande fã dos hits pops dessa mesma época!
Veja mais detalhes sobre o que ele compartilhou conosco!
1. Qual é a sua naturalidade?
Sou natural de São Paulo, onde passei minha infância inteira. Na adolescência, fui morar na Paraíba e posteriormente no Ceará. Me identifico profundamente com todos os estados que já residi, São Paulo sempre será meu lar, mas o Nordeste é onde está meu coração.
2. Quantos anos você tem?
33 anos.
3. Quais são os seus passatempos favoritos?
Amo desenhar e isso é o que mais me acalma. Desenho desde os 7 anos de idade e sigo até hoje. Tenho dois livros de cabeceira, o primeiro é “A metamorfose” de Franz Kafka e o segundo é “Cem anos de solidão” de Gabriel Garcia Marquez.
Meu estilo musical é bem, bem, beeeem eclético, com certeza centro minhas preferência no pop music do início dos anos 2000, além de muita música eletrônica.
Mas quem me conhece sabe que não deixo de lado o forró, xote e o tecnobrega mais antigo e o atual. Uma curiosidade – quase que um dom natural – é que sei de todas as coreografias de axé dos anos 90 e 2000. Esse é um dom raríssimo.
4. Compartilhe uma curiosidade aleatória sobre você
Vamos lá, sempre conto algo que talvez eu realize um dia. Durante minhas férias em SP, fui convidado para participar de um reality show e, no ano seguinte, durante uma viagem ao RJ, fui novamente abordado com um novo convite para outro reality.
Declinei ambos porque me considero uma pessoa tímida. No entanto, algo do gênero vai ocorrer mais pra frente e todos serão devidamente informados.
Questões sobre trabalho e estudos – Professor Douglas Gomes
Iniciando a sua graduação em Serviço Social no ano de 2004, de lá pra cá o professor Douglas Gomes já conquistou especializações em: Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade – EPPIJD/CEAM/UnB; Especialista em Estado, Governo e Políticas Públicas – IPOL/UnB; e Direto Homoafetivo e Gênero pela Universidade de Santa Cecília – UniSanta.
Além disso, está recentemente cursando um mestrado em Políticas Públicas para Infância e Juventude, com planos de doutorado para o futuro!
Aos 33 anos de idade, são muitas as conquistas, não apenas no campo acadêmico, como também no profissional.
Douglas Gomes, afinal de contas, como servidor do GDF, já atuou na Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania – SEJUS (2010 – 2011) e Secretaria de Estado de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude – SECRIANÇA (2012) ocupando o cargo de Especialista Socioeducativo.
Dentre outras experiências profissionais, também já atuou também como Gestor, estando a frente da Gerência de Formação e Capacitação Profissional da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo do DF.
Já no campo da docência, Douglas Gomes começou a dar aulas para concursos públicos em 2009. Entre 2013 a 2017, passando a lecionar também em cursos de graduação e pós-graduação, tornou-se coordenador do curso de Graduação do Serviço Social durante 3 anos.
Confira abaixo mais detalhes sobre a jornada acadêmica e profissional do professor Douglas Gomes!
1. Além do Gran, você tem uma carreira onde atua profissionalmente?
Sou Assistente Social, atuando na área sociojurídica e também na política de saúde, mas já estive atuando também na política de assistência social.
Atualmente concilio o meu trabalho como servidor público, dando dois plantões de 10 horas nos quais atendo e acompanho pessoas nos mais diversos ciclos de vida e que estão em situação de violência.
Para melhor atuar, vejo que o estudo permanente é fundamental, além de terapia frequente e uma atividade física. Daí tento conciliar minha vida profissional com uma vida afetiva e social saudável.
2. O que te motivou a escolher essa profissão?
Tenho uma tia que é Assistente Social na cidade de São Paulo, então, já sabia mais ou menos como era a minha profissão. No ano de 2004, quando passei na Universidade de Brasília para Serviço Social, decidi que a graduação deveria fazer sentido para mim.
De início achei todas as disciplinas interessantes e complexas, mas foi na prática de estágio que entendi mais acerca da profissão e me identifiquei com as minhas áreas de atuação.
Desde então, decidi fazer pós-graduações (especializações e mestrado) que me possibilitassem melhorar a atuação nas políticas públicas e sociais, além da parte gerencial.
Levo minha carreira profissional muito a sério porque foi por meio dela que consegui realizar muitos sonhos e atingir objetivos importantes para o meu projeto de vida.
3. Como você se tornou professor?
Venho de uma família de educadores. Por exemplo, minha mãe é formada no antigo magistério. Somado a isso, desde o ensino fundamental diversos professores elogiavam a minha desenvoltura nas apresentações individuais ou de trabalho em grupo.
Assim, tomei gosto por explicar os assuntos que estudava e me dedicava nesses estudos, principalmente das matérias vinculadas a Ciências Sociais, Filosofia, Politica, História…
Quando fui para a universidade, já quis pegar monitorias das disciplinas que cursava. Nessas ocasiões tive a possibilidade de ajudar nas aulas dos/as professores e isso me dava muita satisfação.
Assim, sabia que por onde fosse minha vida profissional, ser um educador estaria sempre em voga. Por isso, não me vejo sem ocupar o espaço da educação.
4. O que você mais gosta em ser professor?
Com certeza a relação com o/a aluno/a. Tenho muita sorte por sempre ser bem recebido onde estou e contar com muito carinho na sala de aula presencial, nas aulas gravadas e nas redes sociais – e, sintonizado a isso, está a satisfação de continuar aprendendo, seja reforçando o que sei a partir de outras perspectivas, seja conhecendo assuntos novos que, embora dê trabalho, é fascinante.
5. Há quanto tempo você dá aulas?
Dou aula para concursos desde 2009, ou seja, antes mesmo de ser servidor e de ter concluído a minha graduação.
Antes deste ano, por volta de 2006, já era monitor nas disciplinas que concluía. Entre 2013 a 2017 comecei a dar aula na graduação e pós-graduação, chegando a ser coordenador do curso de Serviço Social durante 3 anos.
Acredito que ser professor e estar na atuação profissional cria um sincronia importante para dar aula, já que muitos/as alunos/as entendem melhor o conteúdo a partir de exemplos concretos. Assim, falar com propriedade a partir do que se faz profissionalmente e com base nas epistemologias ajuda muito na docência.
6. Quais são as matérias que você leciona no Gran?
Segue as disciplinas: Seguridade Social – Assistência Social; Lei Orgânica de Assistência Social; Norma Operacional Básica da Assistência Social (2006 e 2012); Política Nacional de Assistência Social; Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – Resolução 109/2009; Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS; Sistema Único de Assistência Social – SUAS; Resoluções do Conselho Nacional de Assistência Social; Estatuto da Criança e do Adolescente; Resoluções do Conselho Federal de Serviço Social; Código de Ética do/a Assistente Social; Lei nº 8662/1993; Diversidade de sexo, gênero e sexualidade; Movimentos Sociais; População LGBTQIAP+; Medidas Socioeducativas; Lei Federal n 12.594/2012; Resolução 119/2006 do CONANDA – Dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo e dá outras providências; Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE; Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social – FHTM; Projeto Ético Político do Serviço Social; Políticas públicas e política social; Política Nacional de Estágio em Serviço Social; Decreto nº 7.053/2009 – Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências; Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária de Crianças e Adolescentes; entre outros.
7. Quais foram os principais desafios na sua carreira?
Por ser uma profissão repleta de ideias pré-concebidas acerca do Serviço Social, ou seja, muitos acham que o que fazemos esteja vinculado a ideias ultrapassadas de “ajudar os pobres” ou que necessariamente temos um vínculo profissional ligado a religião, notei que a primeira forma de atuação necessária foi expor as minhas ideias profissionais de forma crítica a partir de subsídios fortes acerca do que estou realmente proponho como intervenção ético-política no contexto da minha atuação.
Assim, desassociar essa parte que é de senso comum sobre a minha profissão foi algo que tive que fazer desde o início da minha carreira.
Em seguida, entender como o Serviço Social deve atuar dentro dos pressupostos éticos, políticos e críticos da profissão, ou seja, dos compromissos assumidos, e não somente do que a instituição demanda como meu trabalho. Isso requer compreender a política que estou inserido e a minha base profissional.
Por fim, como sou publicamente LGBTQIAPN+, tive que enfrentar alguns contextos de homofobia que foram bem presentes no atendimento e nos cargos em gestão que assumi.
Hoje consigo perceber que, para ser um profissional reconhecido e respeitado – mesmo passando por situações de nítido preconceito – nosso conhecimento é a principal forma de resistência e de resposta. Por isso, o estudo comprometido e de forma permanente faz a diferença.
8. Quais foram suas melhores táticas para conseguir chegar ao seu objetivo?
Procurar a excelência no que me proponho a fazer. Assim, busco sempre me aperfeiçoar. Por isso, mantenho um bom ritmo de preparação, com disciplina e cuidando da minha saúde, seja física ou mental. Acredito que essas áreas precisam estar em sintonia e serem sincrônicas em vida.
9. Qual a sua graduação? Possui alguma especialização?
Sou graduado em Serviço Social com atuação na area sociojurídica. Minhas especializações são em: Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade – EPPIJD/CEAM/UnB; Especialista em Estado, Governo e Políticas Públicas – IPOL/UnB; e Direto Homoafetivo e Gênero pela Universidade de Santa Cecília – UniSanta. Atualmente estou no mestrado em Políticas Públicas para Infância e Juventude – PPGPPIJ pelo Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares na UnB.
Já, Já vem o doutorado e uma segunda graduação em uma outra área, mas isso é um assunto a parte.
10. Você tem alguma mania durante os estudos? Andar, falar sozinho, mascar chiclete?
Tenho sim. Sinto que, para aprender, preciso falar alto comigo, ou seja, eu fico explicando a matéria para mim. Outro aspecto é que gravo áudio quando tenho alguma dúvida ou quando consigo compreender bem um tópico. Daí fico ouvindo e reforçando minha compreensão.
11. Em quais matérias você teve mais dificuldade enquanto estudava?
Nunca fui nerd, mas acho que fui mais curioso e comprometido com meus estudos. Por isso, sempre me dediquei muito. Lembro que sempre tive mais medo das disciplinas como matemática, estatística, química e física. Tenho que superar esse receio constantemente…
12. Em quais matérias teve mais facilidade durante os estudos?
Com certeza História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Artes, Inglês e Antropologia. Eu amava tanto que me dedicava mais durante as aulas para compreender. Por isso, não sentia dificuldade nas provas.
13. O que você faz nos dias em que a motivação falha em aparecer?
Eu deixo meu celular e meu relógio digital bem longe, já que ficar muito tempo na internet pode me dar mais ansiedade e me deixar pior no dia que não estou bem para estudar. Deste modo, fico mais focado no que posso fazer de imediato.
Assim, inicio com o controle da minha respiração, depois visito minhas escritas e resumos, e, por fim, faço algumas questões das disciplinas que gosto ou que estou aprendendo.
Vejo que assim fico mais focado e a motivação vai se tornando mais real. Quando dou por mim, vejo que estudei umas três horas com tranquilidade.
14. Fale um pouco sobre a sua jornada de aprovação no cargo público e/ou grande conquista em sua trajetória até o momento.
Com certeza poder pagar os estudos da minha mãe, ter meus imóveis e as viagens internacionais que fiz. Poder adquirir o que deseja, saber que é seu e que foi fruto do seu esforço, das noites que passei me dedicando, isso tem um valor inestimável.
15. Você já trabalha no cargo dos seus sonhos? Se sim, qual a sensação? Se não, qual é e por quê?
Essa é uma pergunta importante, porque sou movido por uma insatisfação saudável, isto é, celebro todas as minhas conquistas, das pequenas até as maiores, mas, quando alcanço algo, quero dar mais um passo e assim guio a minha vida. É cansativo, mas também é algo que me movimenta.
Atualmente estou conciliando meus estudos no mestrado com os estudos para outro cargo que almejo na área legislativa. É algo novo e sou guiado por novos desafios. Para mim, a mesmice me cansa e desgasta.
Mensagem Final do professor Douglas Gomes
Eu gostaria de ter ouvido que, embora a persistência é o caminho para quem deseja alcançar seus objetivos, essa trajetória é constituída de quedas e subidas que acabam te moldando.
Por vezes, essa caminhada também é solitária, mas isso ocorre porque ninguém vai substituir seus passos. A persistência requer paciência, dedicação e esforço que são características fundamentais para quem deseja obter sucesso no que se dispõe a fazer enquanto projeto de vida.
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O que é a Série “Conheça o seu Professor”?
Por meio de entrevistas, a Série “Conheça o seu Professor” pretende aproximar ainda mais os alunos dos professores que diariamente participam das jornadas de aprovação por meio de materiais, videoaulas, lives! Se você gostou do conteúdo, fique ligado no Blog! Toda quarta-feira, a entrevista de um novo professor ou professora será publicada!
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Fonte: Gran Cursos Online