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O CNU vem aí! Nesta quarta-feira (01/10), a Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participou do “Bom dia, Ministra” e comentou sobre os preparativos finais para o Concurso Nacional Unificado que terá provas aplicadas neste domingo (05/10).
A seguir, confira os principais tópicos comentados pela ministra.
CNU: Há previsão para a próxima edição desse concurso?
Esther Dweck informou que o governo já enviou ao Congresso o plano orçamentário de 2026, prevendo recursos para novas convocações de aprovados e realização de concursos adicionais, caso seja aprovado.
No entanto, não há previsão de abertura para um CNU 3 neste momento. O foco será a chamada de candidatos aprovados nos concursos já realizados e a autorização de excedentes.
CNU: Cadastro reserva e convocações
A ministra Esther Dweck esclareceu que não haverá sobreposição de vagas entre a primeira e a segunda edição do CNU. Segundo ela, o cadastro reserva do CNU 1 segue válido, com prazo de um ano prorrogável por igual período, e não será impactado pelo lançamento do CNU 2, já que as vagas são distintas.
A ministra também adiantou que novas convocações do CNU 1 estão próximas de acontecer, com destaque para órgãos como o INPI, que deve chamar parte do cadastro reserva em breve, e as Agências Nacionais, que também abrirão convocações parciais. Já a PRF, que já realizou chamadas expressivas, não deve abrir novas convocações no momento.
CNU: Desafios logísticos e aplicação das provas
A ministra destacou as dificuldades na organização das provas no Norte do país, sobretudo no Pará e no Amazonas, devido a áreas de difícil acesso, onde a chegada só é possível por barco ou aeronaves de pequeno porte. Para garantir que o processo ocorra sem falhas, foi montada uma operação de grande porte.
No dia da aplicação das provas, cerca de 35 mil pessoas estarão mobilizadas em funções de segurança, transporte e apoio. “É um contingente gigantesco participando desse processo. Estamos tranquilos, pois realizamos diversas reuniões com as equipes de apoio”, afirmou a ministra.
A ministra também alertou os candidatos sobre a importância da conferência do cartão de confirmação! Vale o lembrete para verificar com atenção o endereço do local de prova e ler detalhadamente a folha de rosto para seguir todas as instruções, evitando erros no dia da aplicação.
Aplicação das provas e segurança
A ministra reforçou que a prova objetiva do CNU 2 será aplicada no domingo, 5 de outubro de 2025, no período da tarde, enquanto a prova discursiva ocorrerá em 7 de dezembro. Ela recomendou que os candidatos cheguem aos locais de prova a partir das 11h30, considerando o horário de Brasília.
O esquema de segurança também foi detalhado: as provas serão transportadas com escolta das forças de segurança, incluindo PM, PF, PRF, Polícia Civil, Bombeiros e Defesa Civil. Além disso, todas as salas contarão com detectores de metal para evitar fraudes.
Prova discursiva
A ministra explicou que a convocação para a prova discursiva seguirá critérios de ampliação da concorrência, garantindo maior participação dos candidatos:
- Apenas os candidatos aprovados na prova objetiva poderão seguir para a próxima fase;
- Serão convocados para a prova discursiva nove vezes o número de vagas abertas em cada cargo ou área.
Cronograma das próximas etapas:
- 7 de dezembro de 2025: Aplicação da prova discursiva;
- 20 de fevereiro de 2026: Divulgação da primeira lista de classificação e chamada inicial;
- 16 de março de 2026: Publicação da classificação final do concurso.
Respondendo a uma pergunta da Rádio Nacional da Amazônia, a Esther Dweck também comentou sobre os mecanismos de diversidade adotados na seleção.
Para corrigir essa desigualdade, foi implementado um mecanismo de equiparação:
- Após a classificação na prova objetiva, se houver mais homens classificados que mulheres, ajustes serão feitos para equilibrar o número. Por exemplo, se forem chamados 100 candidatos, sendo 60 homens e 40 mulheres, serão chamadas mais 20 candidatas mulheres, totalizando 120 candidatos (60 homens e 60 mulheres).
- O objetivo não é criar reserva de vagas, mas garantir igualdade de oportunidades.
No último concurso, 57% das inscrições foram de mulheres e 52% compareceram às provas. No entanto, apenas 37% figuraram no resultado final, percentual considerado baixo pela pasta.
Já em relação a negros, indígenas e pessoas com deficiência, o desempenho foi avaliado como positivo, com um terço dos aprovados entre esses grupos.
Na atual edição do Concurso Nacional Unificado, houve aumento das cotas para 30%, sendo: 25% destinadas a pessoas negras, 3% a indígenas e 2% a quilombolas. Esta é a primeira vez que essas duas últimas categorias são contempladas em concursos nacionais de forma específica.
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Fonte: Gran Cursos Online