Apostilas em PDF – Julho Amarelo e as Hepatites Virais

Olá, pessoal! Tudo bem? Sou a professora Débora Juliani, farmacêutica, especialista em Análises Clínicas. Faço parte da equipe do Gran Concursos.

Julho chegou e, com ele, um lembrete importante: Julho Amarelo, mês de conscientização e combate às Hepatites Virais. Se você é da área da saúde — ou está se preparando para concursos — já deve saber que Hepatite B é uma velha conhecida das provas, principalmente quando o assunto são marcadores sorológicos. 

Mas relaxa: pode parecer confuso no começo, mas eu te garanto que, depois de entender a lógica, tudo faz sentido. Hoje vamos falar sobre os principais marcadores da Hepatite B e como interpretá-los. Preparado(a)? Então vem comigo!

Vamos começar pelo HBsAg, também chamado de antígeno de superfície da Hepatite B. Esse é o primeiro marcador a aparecer no sangue quando a pessoa é infectada. Se deu HBsAg positivo, significa infecção ativa — ou seja, o vírus está presente e replicando. Por isso, se a banca perguntar qual marcador indica doença, lembre-se dele!

Agora vem um dos mais importantes: o anti-HBs. Ele é o anticorpo contra o antígeno de superfície, e indica imunidade. Se a pessoa tem anti-HBs positivo e HBsAg negativo, isso quer dizer que ela está curada ou foi vacinada. É por isso que, após tomar a vacina, a gente confere o anti-HBs para ver se houve resposta imunológica.

Já o anti-HBc é outro marcador muito explorado nas provas. Ele é o anticorpo contra o antígeno do core, ou seja, do núcleo do vírus. Temos duas versões: o anti-HBc total, que indica contato prévio com o vírus, e o anti-HBc IgM, que mostra infecção aguda. Resumindo: se o IgM está positivo, é sinal de infecção recente.

E o tal do HBeAg? Esse aqui indica replicação viral ativa. Se o paciente tem HBeAg positivo, significa que o vírus está se multiplicando rápido — o que implica maior risco de transmissão. Já o anti-HBe, por outro lado, mostra que a replicação viral diminuiu. Ou seja: anti-HBe positivo é um sinal de boa evolução por bloqueio de infectividade! 

Atenção para a dica: Uma pegadinha clássica de prova é quando aparecem vários marcadores juntos. Por exemplo: imagine um paciente com HBsAg positivo, anti-HBc IgM positivo e HBeAg positivo. Isso indica infecção aguda ativa, com replicação intensa do vírus. Já se o HBsAg for negativo, anti-HBs positivo e anti-HBc total positivo, temos infecção passada com cura.

Aí você me pergunta: “E se for só resposta vacinal, professora?”. Nessa situação, o único marcador que aparece é o anti-HBs positivo — porque a vacina só estimula a produção de anticorpos contra o antígeno de superfície, sem gerar resposta ao core. 

E por que tudo isso é tão importante? Porque entender os perfis sorológicos ajuda não só a diagnosticar, mas também a acompanhar a evolução da doença, verificar se houve cura ou se é um caso de portador crônico, além de decidir a conduta de vacinação.

As bancas adoram perguntar também sobre o portador crônico assintomático — aquele paciente que mantém HBsAg positivo por mais de seis meses, mas não apresenta sintomas. Esse detalhe de tempo (mais de seis meses) define a cronicidade.

Outro ponto que pode aparecer é o chamado “janela imunológica” — aquele período entre o desaparecimento do HBsAg e o aparecimento do anti-HBs. Nesse intervalo, o anti-HBc IgM é o único marcador positivo que pode confirmar a infecção.

Por fim, fica aqui o lembrete do Julho Amarelo: saber identificar e interpretar esses marcadores salva vidas. E pra quem vai encarar concurso, isso também vale pontos preciosos!

Ficamos por aqui! Conte sempre com o Gran Concursos pra ter informação confiável, resumida e do jeito que as bancas cobram. Salve este conteúdo, envie para quem também quer conquistar essa vaga e siga com a gente nessa jornada até a aprovação!