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o que você (realmente) precisa saber

Olá, pessoal! Tudo bem? Sou a professora Débora Juliani, farmacêutica, especialista em Análises Clínicas e tenho muita honra em dizer que faço parte da equipe do Gran Concursos.

Devido ao sucesso dos últimos artigos, resolvi dar continuidade à série “o que você (realmente) precisa saber”. Já abordamos a Hematologia, a Microbiologia e a Bioquímica Clínica, e agora chegou a vez da Urinálise!

Se você está se preparando para concursos na área da saúde, já deve ter percebido que Urinálise é figurinha carimbada nos editais — especialmente para Biomédicos, Farmacêuticos Bioquímicos e Técnicos em Análises Clínicas. E não é pra menos: o exame de urina é um dos mais solicitados no dia a dia de qualquer laboratório! 

Mas calma: você não precisa decorar cada detalhe microscópico pra acertar as questões. O segredo é saber onde concentrar a energia e entender os pontos que mais aparecem. E é isso que vou te mostrar agora!

Pra começar: a primeira parte de toda urinálise é a análise física. Então já anota aí: cor, aspecto, volume, odor e densidade urinária são dados básicos que aparecem muito em provas. As bancas perguntam, por exemplo, o que significa urina turva, o que sugere espuma persistente ou como interpretar uma densidade abaixo de 1.005 ou acima de 1.030.

Depois vem a análise química, onde merecem destaque as tiras reagentes que você já deve conhecer: pH, proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, sangue, leucócitos, e — claro! — o nitrito. Guarde isso: nitrito positivo na urina é marcador indireto de infecção do trato urinário (ITU), pois indica que bactérias redutoras de nitrato (como E. coli) estão presentes na bexiga.

Agora chegamos à parte mais temida (e cobrada!): o sedimento urinário. E aqui não tem como fugir de um tema campeão de prova: os cilindros urinários. Você já deve ter ouvido que eles são o único elemento exclusivamente renal, certo? Pois é isso mesmo: formados nos túbulos renais (e não provenientes do sangue como os demais analitos presentes na urina), os cilindros refletem alterações na dinâmica tubular. Cilindros hialinos são comuns em exercício intenso ou febre, mas cilindros celulares (hemáticos, leucocitários, granulosos) indicam doença renal glomerular ou inflamatória.

Outro clássico são os cristais urinários, que podem ser normais ou patológicos. Cristais de ácido úrico, oxalato de cálcio e fosfato amorfo são comuns e, na maioria das vezes, não indicam doença grave. Já cristais de cistina ou tirosina são raros e sinalizam distúrbios metabólicos importantes. As bancas adoram perguntar quais aparecem em urina ácida ou alcalina — vale dar uma revisada na tabela!

Além disso, fique de olho na presença de células no sedimento: hemácias e leucócitos em quantidade aumentada podem confirmar o achado de hemoglobina do exame químico (sangue positivo na fita) ou reforçar a suspeita de ITU (quando leucócitos aparecem junto ao nitrito positivo). E não se esqueça das células epiteliais: uma quantidade moderada é normal, mas se houver muitas células renais, isso pode indicar lesão tubular.

Outra dica importante: entenda a diferença entre hematúria verdadeira e hemoglobinúria. A presença de hemácias intactas indica sangramento em algum ponto do trato urinário. Já a hemoglobina livre sugere hemólise intravascular — e isso costuma aparecer em questões clínicas.

E atenção: as provas gostam de explorar fatores que interferem nos resultados, como a contaminação da amostra, tempo de armazenamento e exposição à luz. Por exemplo, glicose pode ser consumida pelas células se a urina não for analisada no curto prazo, e bilirrubina se degrada rapidamente quando exposta à luz. 

Por fim, lembre-se de que a urinálise não é só um “exame de rotina”. Ela é peça-chave para diagnósticos de ITU, doenças renais, diabetes descompensado, desidratação, entre outros. E quanto mais você entende o que é um achado normal e o que é uma alteração, mais seguro fica para resolver casos clínicos nas provas. 

Lembre-se: foque nos cilindros, nos cristais, no nitrito, na interpretação do sedimento e nos detalhes da análise física e química. Assim, a urinálise deixa de ser um “bicho de sete cabeças” e vira um atalho pra garantir pontos preciosos na hora da sua prova!

No Gran Concursos, você nunca estuda sozinho. Nosso compromisso é trazer conteúdo que cai, com linguagem clara e direto ao ponto. Gostou deste material? Então marca na sua lista de favoritos, compartilha com a turma e vamos em frente — seu nome na lista de aprovados é questão de tempo!

Fonte: Gran Cursos Online

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