Com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) e no recente crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil está a caminho de retornar ao grupo das 10 maiores economias do mundo já no próximo ano, de acordo com um levantamento da Austin Rating.
Nesta sexta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou um crescimento de 0,9% no PIB brasileiro no segundo trimestre, marcando o oitavo resultado positivo consecutivo. Esses números superaram as expectativas do mercado financeiro, que projetava um crescimento de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior.
As projeções do FMI, divulgadas em julho, apontam para um crescimento de 2,1% da economia brasileira neste ano, sem considerar o resultado do 2º trimestre. Com base nesses dados e no desempenho econômico positivo, a Austin Rating sugere que o Brasil está em boa posição para voltar às fileiras das 10 maiores economias globais.
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Brasil poderá até mesmo alcançar a 8ª colocação entre as maiores economias
Segundo Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, para que isso se concretize, o Brasil deve continuar adotando medidas essenciais, como a implementação do novo marco fiscal, a resolução da reforma tributária, a manutenção da queda das taxas de juros e a estabilidade institucional. Esses fatores são cruciais para reconquistar a confiança de empresários e investidores.
As projeções da agência de classificação de risco apontam para um crescimento ainda maior da economia brasileira, estimando um avanço de 2,4% no PIB para este ano, superando as expectativas do FMI.
Agostini enfatiza que o país está trilhando um caminho sólido e, caso o crescimento seja mais robusto do que o projetado, e o real se valorize, o Brasil poderá até mesmo alcançar a 8ª colocação entre as maiores economias do mundo em 2023. Vale ressaltar que a última vez que o Brasil ocupou essa posição foi em 2017.
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