O Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou um novo marco no consumo de energia elétrica, atingindo um pico de 101.860 megawatts (MW) em fevereiro, conforme divulgado pelo governo neste sábado. O ápice de demanda energética foi registrado às 14:15 de quinta-feira.
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Os dados fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revelam que a impressionante cifra de 92,4% do fornecimento de energia foi proveniente de fontes renováveis. Destaque para a Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará, que contribuiu com 10% da carga total.
Em comunicado do Ministério de Minas e Energia, o ministro Alexandre Silveira expressou satisfação com o desempenho do SIN, destacando a robustez do sistema. No entanto, enfatizou que o trabalho para manter o equilíbrio entre segurança energética e tarifas acessíveis continua sendo uma prioridade.
Fatores sazonais e climáticos tiveram papel crucial no aumento da demanda por energia elétrica
A alta significativa no consumo de energia foi atribuída principalmente às elevadas temperaturas e ao retorno às aulas, que consomem eletricidade para alimentar sistemas de iluminação, equipamentos de climatização, computadores, laboratórios e outras instalações, conforme indicado pelo ONS.
Esses fatores sazonais e climáticos desempenharam um papel crucial no aumento da demanda por energia elétrica, destacando a importância da eficiência e da gestão cuidadosa dos recursos energéticos do país.
Além disso, o retorno às aulas também significa um aumento na atividade econômica relacionada ao setor educacional, como o funcionamento de livrarias, papelarias, gráficas e outros negócios que consomem eletricidade para operar equipamentos e manter suas operações.
Outro fator relevante é o aumento no uso de dispositivos eletrônicos por estudantes e professores, como computadores, tablets, celulares e outros dispositivos, tanto para fins educacionais quanto para lazer e entretenimento. Isso contribui para um aumento no consumo de energia residencial durante o período de volta às aulas.
Além disso, é importante considerar que o retorno às aulas muitas vezes coincide com períodos de mudanças climáticas, como o fim do verão e o início do outono, nos quais as temperaturas podem começar a subir, levando ao aumento do uso de sistemas de refrigeração e ar-condicionado, especialmente em regiões mais quentes do país.
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