O Rio de Janeiro registrou, nesta terça-feira (14), a maior sensação térmica da história da cidade, com 58,5°C. A medição foi feita pela estação do serviço municipal de meteorologia Alerta Rio em Guaratiba, na zona oeste.
O recorde anterior era de 58°C, registrado no dia 4 de fevereiro de 2023. A temperatura do ar no momento da medição era de 35,5°C. A onda de calor que atinge o Rio de Janeiro já havia registrado o dia mais quente do ano no domingo (12), com temperatura de 42,5°C.
A ausência de nuvens no céu torna ainda mais perigosa a exposição à radiação solar e a sensação de calor. A onda de calor deve continuar ao longo de toda a semana.
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Falta de chuva potencializa efeitos
A onda de calor chegou em uma época do ano em que, normalmente, a estação chuvosa já está estabelecida. A ausência de chuva, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Anete Fernandes ouvida pela Agência Brasil, potencializa os efeitos do fenômeno climático.
“Quando a gente tem ausência de chuva nesta época do ano, que chamamos de veranico, a ausência de nuvens favorece uma grande incidência de radiação na superfície, que é o que está acontecendo agora. Então, as temperaturas se elevam muito”, explicou.
A especialista alertou para os riscos do calor extremo, principalmente para idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. “É importante se hidratar bastante, evitar atividades físicas ao ar livre durante o dia e usar protetor solar”, disse.
Saiba como se proteger da onda de calor
A onda de calor que atinge o Rio de Janeiro e outras partes do Brasil traz riscos à saúde, especialmente para idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Por isso, é importante tomar medidas para se proteger do calor extremo. Veja dicas:
- Hidrate-se bastante – Beba água regularmente, mesmo que não sinta sede. Evite bebidas alcoólicas e cafeína, que podem desidratar o corpo;
- Evite atividades físicas ao ar livre durante o dia – Se for necessário sair, procure fazer atividades em locais sombreados e protegidos do sol;
- Use roupas leves e claras – Evite roupas escuras, que absorvem mais calor;
- Use protetor solar com FPS 30 ou superior – Reaplique o protetor a cada duas horas, ou mais frequentemente se estiver transpirando muito;
- Mantenha o ambiente fresco – Abra as janelas e portas para ventilar o ambiente, ou use um ventilador ou ar-condicionado;
- Tome banhos de água fria ou morna – Evite banhos muito frios, que podem causar choque térmico.
Dicas específicas para idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas:
- Idosos – Os idosos são mais vulneráveis ao calor extremo, pois podem ter dificuldade de controlar a temperatura corporal. É importante que eles se protejam do sol e da desidratação;
- Crianças – As crianças também são mais vulneráveis ao calor extremo, pois sua pele é mais fina e elas transpiram mais que os adultos. É importante que elas bebam bastante água e que não fiquem expostas ao sol por períodos prolongados;
- Pessoas com doenças crônicas: Pessoas com doenças crônicas, como doenças cardíacas, pulmonares ou renais, também são mais vulneráveis ao calor extremo. É importante que elas sigam as recomendações médicas e que se protejam do sol e da desidratação.
Se você sentir algum sintoma de insolação, como tontura, dor de cabeça, náusea ou vômito, procure um local fresco e sombreado e beba bastante água. Se os sintomas persistirem, procure atendimento médico.
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