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Aprenda os conceitos essenciais sobre assinatura digital e certificado digital com um resumo para as principais provas de concursos.
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
A transformação digital impactou profundamente a forma como lidamos com documentos, segurança da informação e autenticação eletrônica. Hoje em dia, nos concursos públicos das mais diversas áreas, é comum encontrar questões sobre assinatura digital e certificado digital, exigindo do candidato não apenas a memorização de conceitos, mas também a compreensão prática de como esses mecanismos funcionam. Bancas como FGV, CEBRASPE e FCC têm explorado cada vez mais esses temas.
Neste artigo, apresentaremos um resumo objetivo sobre assinatura digital e certificado digital, para que você possa revisar a matéria de forma rápida e estratégica.
Confira os tópicos que serão abordados:
- Assinatura digital;
- Certificado digital;
- Tipos de certificados digitais;
- Resumo.
Assinatura Digital
A assinatura digital é um mecanismo eletrônico de autenticação que garante a integridade e a autoria de um documento digital. Diferente de uma assinatura digitalizada (imagem escaneada da assinatura manual), a assinatura digital utiliza criptografia assimétrica para vincular o documento ao signatário.
Na prática, a assinatura digital oferece três garantias:
- Autenticidade – comprova a identidade de quem assinou.
- Integridade – garante que o conteúdo não foi alterado após a assinatura.
- Não repúdio (irretratabilidade) – impede que o signatário negue a autoria posteriormente.
Essas características tornam a assinatura digital amplamente aceita em órgãos públicos, bancos e no Judiciário, sendo uma das principais aplicações do certificado digital.
A assinatura digital combina duas técnicas: a função de hash (resumo criptográfico do documento) e a criptografia assimétrica (par de chaves — privada e pública). Juntas, elas garantem autenticidade, integridade e não repúdio do documento.
Revisão rápida de conceitos
- Hash (resumo): função que transforma qualquer texto em um valor de tamanho fixo. Pequenas mudanças no arquivo produzem hashes completamente diferentes.
- Chave privada: chave particular do signatário – serve para gerar a assinatura.
- Chave pública: chave divulgada a terceiros – serve para verificar a assinatura.
Assinatura Digital – passo a passo
1) Preparação do ambiente
- O titular possui chave privada protegida (arquivo PFX, token USB ou smart card).
2) Geração do hash (resumo) da mensagem
- O software lê o documento e aplica uma função de hash segura (resumo da mensagem) – uma sequência única de caracteres que representa o conteúdo da mensagem.
- Resultado: um resumo de tamanho fixo — o digest.
3) Geração da assinatura (criptografia com uso da chave privada)
- O sistema usa o algoritmo de assinatura para criptografar ou assinar o digest com a chave privada (código que apenas o signatário conhece).
- Saída: assinatura digital (cadeia de bytes).
4) Empacotamento da assinatura com metadados
- A assinatura acompanha o documento.
- Opcional: o software solicita a marca temporal (timestamp) a uma Autoridade de Time-Stamp (TSA) para registrar a data exata da assinatura.
5) Envio
- O documento assinado (com assinatura + timestamp, se houver) segue ao destinatário.
6) Verificação pelo destinatário
- O destinatário calcula o hash do documento recebido usando a mesma função.
- Em seguida, o sistema usa a chave pública do certificado para verificar a assinatura; o algoritmo confirma se a assinatura corresponde ao resumo calculado.
- Se os valores coincidirem, a assinatura confirma integridade e autoria, ou seja, que a mensagem é autêntica e não foi alterada durante a transmissão.
7) Validação da marca temporal (se houver)
- O timestamp garante que a assinatura existia em uma data específica.
- O verificador valida a assinatura da TSA sobre o token de tempo.
O diagrama a seguir ilustra o processo da assinatura digital:

Certificado Digital
O certificado digital funciona como uma identidade eletrônica, e tem como principal função comprovar a identidade de pessoas físicas e jurídicas em meios eletrônicos. Ele é emitido por uma Autoridade Certificadora (AC) credenciada à ICP-Brasil e contém informações que vinculam uma chave pública a uma pessoa física ou jurídica.
Em outras palavras, o certificado digital viabiliza a utilização da assinatura digital, servindo como “RG eletrônico” para validar a identidade do usuário em transações digitais.
Além disso, o certificado digital possibilita a troca segura de informações entre duas partes, com a garantia de:
- Autenticidade;
- Integridade;
- Não-repúdio; e
- Confidencialidade.
Entre as principais funções do certificado digital, destacam-se:
- Assinar documentos eletrônicos com validade jurídica.
- Acessar sistemas do governo, como e-CAC da Receita Federal.
- Realizar transações financeiras seguras.
Outrossim, é importante ter em mente que o certificado digital possui as seguintes informações:
- Chave pública do usuário/sistema;
- Nome e e-mail;
- Nome da Autoridade Certificadora que emitiu o certificado;
- Assinatura digital da Autoridade Certificadora;
- Número de série do certificado digital.
Tipos de Certificados Digitais
Os certificados digitais se dividem em diferentes tipos, classificados conforme o uso e o nível de segurança, o que permite ao usuário escolher a solução mais adequada à sua necessidade. Os mais comuns são os certificados das séries A, S e T, cada qual com finalidades específicas:
Certificados da série A (assinatura digital – autenticidade, integridade e não repúdio)
- A1: armazenado no computador, com validade de 1 ano. Permite automação e maior rapidez.
- A2: armazenado em hardware criptográfico, com validade de até 2 anos.
- A3: armazenado em token ou smart card, com validade de até 5 anos, garantindo maior segurança.
- A4: possui os mesmos usos do A3, mas com validade de 6 ou 11 anos e exigências de segurança ainda mais elevadas, sendo menos comum no Brasil.
Certificados da série S (confidencialidade)
- S1: destinado a mensagens eletrônicas que exigem confidencialidade, com validade curta (1 ano).
- S2: usado para dados corporativos e mensagens que precisam de maior proteção, com validade de 2 anos.
- S3: utilizado para proteger informações de maior relevância jurídica, com validade de 5 anos.
- S4: nível mais alto da série S, voltado a transações extremamente sigilosas, com validade de 6 ou 11 anos.
Certificados da série T (tempo)
- T3: garante a marca temporal de documentos, certificando a data e hora em que foram assinados, com validade de 5 anos.
- T4: semelhante ao T3, mas com nível de segurança mais elevado, aplicável a documentos que exigem maior rigor jurídico, com validade de 6 ou 11 anos.
Tipos de Certificados Digitais – Resumo
| Série | Certificados | Função Principal | Exemplo de Uso |
| A | A1, A2, A3, A4 | Assinatura digital | Assinatura de contratos |
| S | S1, S2, S3, S4 | Garantir confidencialidade | Envio seguro de informações corporativas |
| T | T3, T4 | Registro de tempo (timestamp) | Certificação da data e hora da assinatura digital |
Resumo – Assinatura Digital e Certificado Digital
Para que você possa revisar as principais diferenças entre assinatura digital e certificado digital, preparamos uma tabela com um resumo objetivo:
| Assinatura Digital | Certificado Digital | |
| Função Principal | Garantir autenticidade e integridade | Garantir que a chave pública pertence ao titular (pessoa física ou jurídica) |
| É único? | Sim, para cada mensagem | Não, um certificado pode ser utilizado com várias mensagens |
| Quem cria? | O remetente da mensagem | Uma Autoridade Certificadora (AC) |
| O que usa? | Chave privada do remetente | Informações do titular e sua chave pública |
Finalizando – Assinatura Digital e Certificado Digital
O estudo sobre assinatura digital e certificado digital é essencial para concursos que cobram conhecimentos de informática, TI ou segurança da informação. A assinatura digital garante a validade jurídica e a segurança dos documentos eletrônicos, enquanto o certificado digital funciona como a identidade eletrônica que viabiliza sua utilização. A chave para o domínio está na prática.
É importante reforçar que este conteúdo deve ser utilizado como complemento ao material em PDF, onde a abordagem é aprofundada e completa. Além disso, é fundamental praticar com muitas questões, preferencialmente separadas por banca, para entender as diferentes formas de cobrança.
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Bons estudos e até a próxima!
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Fonte: Estratégia Concursos

