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1. KERNEL

O kernel é o núcleo do sistema operacional, sendo a camada de software mais próxima do hardware. Ele desempenha funções como o gerenciamento de memória, gerenciamento do processador (CPU) e gerenciamento de dispositivos de entrada e saída, fornecendo uma interface entre o hardware e os aplicativos.

Os usuários não interagem diretamente com o kernel. Em vez disso, fazem uso de interfaces, que podem ser gráficos ou interpretadores de comandos (shell). No Linux, o kernel é o componente fundamental de uma distribuição, que combina o kernel Linux com uma coleção de aplicativos adicionais.

Os aplicativos interagem com o kernel por meio de APIs (Interfaces de Programação de Aplicação), que realizam chamadas ao núcleo através de interrupções, memória compartilhada ou comunicação entre processos (IPC).

O kernel Linux adota um modelo monolítico, onde todas as funcionalidades essenciais estão integradas em um único bloco de código, podendo incluir módulos durante a execução do sistema, permitindo assim maior flexibilidade.

1.1. SUBSISTEMAS DO KERNEL LINUX

O kernel Linux é composto por diversos subsistemas que desempenham funções específicas:

  • Process Management (PM): Controla o acesso dos processos à CPU, implementa o agendamento e permite multitarefa.
  • Memory Management (MM): Gerencia a memória física e virtual, incluindo o mapeamento de memória e swapping (troca de dados entre RAM e disco).
  • Virtual File System (VFS): Oferece uma interface uniforme para acessar dados armazenados, permitindo suporte a diferentes sistemas de arquivos.
  • Networking Layer (NL): Gerencia a comunicação em redes, incluindo suporte a protocolos como o TCP/IP.
  • Interprocess Communications (IPC): Responsável pela troca de informações entre processos executados pelo sistema.

1.2. ARQUITETURAS DO KERNEL

Existem diferentes arquiteturas de kernel, sendo as principais:

  • Monolítico: Todos os serviços são executados em modo kernel, com funcionalidades adicionais sendo providas por módulos carregados diretamente no kernel.
  • Micro-kernel: Uma porção mínima do kernel é responsável pelas funções básicas, enquanto recursos adicionais são providos por servidores no espaço do usuário. Isso facilita o desenvolvimento e aumenta a segurança.
  • Híbrido: Uma combinação entre o modelo monolítico e micro-kernel, permitindo que alguns servidores executem código no espaço do kernel, otimizando o desempenho.

1.3. EXECUÇÃO DO KERNEL LINUX

No Linux, a memória RAM é dividida em duas áreas principais:

  • Espaço do Kernel (Kernel Space): Onde o próprio kernel executa suas operações.
  • Espaço do Usuário (User Space): Onde os processos dos usuários são executados.

Para acessar recursos privilegiados, os processos realizam chamadas de sistema (system calls) solicitando ao kernel ações específicas como operações de I/O, gerenciamento de processos ou mudanças de permissões.

1.4. IDENTIFICANDO A VERSÃO DO KERNEL

É possível verificar a versão do kernel em execução com comandos específicos:

  • Comando uname -r: retorna diretamente a versão do kernel Linux atual.
  • Consultando o arquivo / proc / version: fornece informações detalhadas adicionais sobre o kernel.

O termo “generic” indica que o kernel é projetado para atender diferentes cenários de uso e tipos variados de hardware.

2. SHELL DO LINUX

O shell atua como a interface de interação entre o usuário e o sistema operacional Linux, interpretando comandos inseridos pelo usuário e executando tarefas solicitadas.

Existem duas principais formas de interação:

  • Interface em Linha de Comando (CLI): O usuário digita comandos textuais diretamente para o sistema operacional, sendo o Bash (Bourne Again Shell) o interpretador mais comum, além de outras opções como Zsh, Ksh e Fish.
  • Interface Gráfica (GUI): O usuário interage por meio de elementos visuais, como janelas, botões e menus. Exemplos conhecidos incluem os ambientes gráficos GNOME, KDE, XFCE, LXQt e Mate.

3. DIRETO DO CONCURSO

a) espaço do usuário do sistema.

b) GUIs (interfaces gráficas de usuário).

c) kernel.

d) daemon.

COMENTÁRIO

O kernel Linux é o principal componente de um sistema operacional Linux e é a interface central, ou núcleo, entre o hardware de um computador e seus processos. Ele estabelece a comunicação entre ambos, gerenciando recursos com a maior eficiência possível.

O kernel controla todas as principais funções do hardware, seja este um smartphone, um laptop, um servidor ou qualquer outro tipo de computador.

Letra C.

2. (Instituto Consulplan – 2023 – MPE-MG – Analista do Ministério Público – Tecnologia da Informação: Infraestrutura de TI)

No sistema operacional Linux, é possível executar, via terminal, diversos comandos que permitem ao administrador obter informações específicas do sistema, dispositivos etc. O comando empregado para mostrar informações sobre o sistema como, por exemplo, o tipo do processador, é: 

a) at

b) pidof

c) uname

d) umount

COMENTÁRIO

O comando uname no Linux é utilizado para exibir informações sobre o sistema operacional, como o tipo de kernel, arquitetura do processador e nome do sistema.

Exemplos de uso:

uname -a: Mostra todas as informações disponíveis sobre o sistema.

uname -m: Exibe o tipo de arquitetura do processador (por exemplo, x86_64).

uname -r: Mostra a versão do kernel em execução.

Letra C.

3. (Quadrix – 2025 – CFO – Técnico em Tecnologia da Informação)

Os sistemas operacionais são os que dão vida a computador. Considerando essa informação, julgue o item a seguir, acerca dos SO Window e do Linux.

O Linux não oferece suporte a interfaces gráficas de usuário (GUI) e é exclusivamente operado via linha de comando (CLI).

COMENTÁRIO

O Linux oferece suporte a interfaces gráficas de usuário (GUI) e não é exclusivamente operado via linha de comando (CLI). Embora muitos administradores de sistemas e usuários avançados prefiram a linha de comando para tarefas administrativas e automação, o Linux possui diversas interfaces gráficas amigáveis, como:

  • GNOME – Padrão em distribuições como Ubuntu e Fedora.
  • KDE Plasma – Conhecido por sua personalização e aparência semelhante ao Windows.
  • Xfce – Uma opção leve para máquinas com hardware mais modesto.
  • LXQt – Outro ambiente leve, ideal para sistemas de baixo consumo de recursos.

Distribuições como Ubuntu, Linux Mint e Fedora oferecem uma experiência gráfica semelhante ao Windows e macOS, permitindo que usuários naveguem, utilizem aplicativos e configurem o sistema sem precisar da linha de comando.

Errado.


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Fonte: Gran Cursos Online

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