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Olá, querido (a) aluno(a)!

Neste artigo entenderemos conceitos importantes sobre o NIST Cybersecurity Framework (CSF) e como são cobrados em questões de concursos.

O NIST Cybersecurity Framework (CSF) é um modelo amplamente utilizado para melhorar a gestão de riscos de segurança cibernética em organizações. Originalmente desenvolvido pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA (NIST), o CSF fornece diretrizes práticas para proteger informações digitais e sistemas críticos. Com a introdução do NIST CSF 2.0, o framework passou por atualizações significativas para acompanhar a evolução das ameaças cibernéticas e as necessidades das organizações modernas. Esta nova versão amplia as diretrizes existentes e aprimora o modelo com novas recomendações.

O núcleo da estrutura do NIST CSF 2.0 é organizado em torno de cinco funções principais: Identificar, Proteger, Detectar, Responder e Recuperar. Essas funções representam uma visão abrangente e estruturada das práticas essenciais para a segurança cibernética. Ao contrário do enunciado da questão, que cita apenas as funções “Identificar, Proteger e Detectar”, a estrutura completa do NIST CSF 2.0 enfatiza a importância de também “Responder” e “Recuperar” após um incidente de segurança, o que mostra a abordagem holística do framework para todas as fases da segurança.

A função Identificar é a base da estrutura, onde a organização realiza uma análise detalhada de seus ativos, ameaças e vulnerabilidades. Esta etapa é essencial para entender o contexto da organização em relação ao gerenciamento de riscos de segurança. O objetivo é desenvolver uma visão completa das infraestruturas críticas e das possíveis ameaças que podem comprometer a operação, permitindo a adoção de medidas preventivas eficazes.

Em seguida, a função Proteger aborda a implementação de salvaguardas para garantir a proteção dos serviços e ativos críticos. Essa função inclui práticas como controle de acesso, conscientização e treinamento de usuários, além de proteção de dados. A função Proteger garante que a organização esteja preparada para resistir a ataques, reduzindo as chances de sucesso de um incidente cibernético.

A função Detectar é responsável por garantir que as ameaças sejam identificadas o mais rápido possível. Ela envolve o monitoramento contínuo dos sistemas e redes para detectar atividades suspeitas ou anômalas. Ferramentas de monitoramento de segurança, inteligência de ameaças e auditorias regulares fazem parte dessa função, que é crucial para uma resposta rápida e eficaz a potenciais incidentes.

A função Responder detalha as ações que a organização deve realizar no caso de um incidente. Ela inclui a implementação de planos de resposta a incidentes e a comunicação clara entre as partes interessadas. A função Responder visa minimizar o impacto de um incidente de segurança, restaurando rapidamente as operações críticas e limitando o alcance de danos potenciais.

A última função, Recuperar, está focada na restauração de capacidades e serviços que foram afetados por um incidente cibernético. Isso inclui a recuperação de dados e sistemas, bem como a implementação de melhorias para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A função Recuperar ajuda a organização a aprender com os incidentes e a fortalecer sua resiliência.

O NIST CSF 2.0 introduz uma série de aprimoramentos em relação à versão anterior. A nova versão destaca a importância da gestão de riscos baseada em contexto, integrando a segurança cibernética ao gerenciamento de riscos empresariais mais amplos. Além disso, o CSF 2.0 aborda a necessidade de melhorar a colaboração entre setores, incentivando parcerias entre organizações para compartilhar informações sobre ameaças e fortalecer a segurança coletiva.

Outra adição relevante ao NIST CSF 2.0 é o foco na governança. O framework incentiva as organizações a alinharem suas práticas de segurança com a governança corporativa, assegurando que a cibersegurança seja uma prioridade em todos os níveis hierárquicos. A governança garante que as políticas e estratégias de segurança cibernética estejam em conformidade com os objetivos da organização, promovendo uma cultura de segurança desde a alta administração até os colaboradores.

Por fim, o NIST CSF 2.0 enfatiza a adaptação e flexibilidade como elementos chave. Cada organização tem necessidades e características únicas, o que exige uma implementação personalizada da estrutura. O framework é projetado para ser flexível, permitindo que as organizações adaptem as práticas recomendadas ao seu próprio contexto, nível de maturidade e recursos disponíveis.

Em conclusão, o NIST CSF 2.0 representa uma atualização robusta e essencial para o gerenciamento de segurança cibernética, abrangendo todas as fases da proteção, resposta e recuperação contra ameaças. A inclusão de todas as cinco funções — Identificar, Proteger, Detectar, Responder e Recuperar — destaca a abordagem integrada e completa do framework, que é essencial para a segurança e resiliência organizacional.

Vamos ver como esse conteúdo pode ser cobrado em concursos públicos?

1) CEBRASPE (CESPE) – 2024 – Analista do Banco Central do Brasil/Tecnologia da Informação

Acerca do NIST CSF 2.0, julgue o item a seguir.

O núcleo da estrutura do NIST CSF 2.0 está organizado em torno de três funções principais: identificar, proteger e detectar.

Gabarito: Errado.

Comentário: 

A afirmação está incorreta, pois o núcleo da estrutura do NIST CSF 2.0 é composto por cinco funções principais, não apenas três. As funções que organizam essa estrutura são:

Identificar (Identify) – Esta função envolve o entendimento e gerenciamento de riscos cibernéticos que possam comprometer os ativos da organização.

Proteger (Protect) – Refere-se à implementação de medidas e controles para garantir a segurança e reduzir a probabilidade de incidentes.

Detectar (Detect) – Relaciona-se com a capacidade de identificar ameaças e incidentes de segurança em tempo hábil.

Responder (Respond) – Envolve o planejamento e execução de ações para responder aos incidentes de segurança.

Recuperar (Recover) – Foca na restauração das capacidades e serviços afetados e no aprendizado com o incidente para fortalecer a resiliência.

Então é isso! 

Bons estudos e até o nosso próximo artigo.

Prof. Jósis Alves

Analista de TI no Supremo Tribunal Federal


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Fonte: Gran Cursos Online

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