Pretende prestar o Concurso Nacional Unificado? Então fique atento: as inscrições começam em 19 de janeiro e vão até 9 de fevereiro. A expectativa do governo é atrair mais de 3 milhões de inscritos.
Com editais publicados na noite de ontem (10), a seleção oferece 6.640 vagas de níveis médio e superior distribuídas entre 21 órgãos federais. Em início de carreira, os salários chegam a R$ 22.921,71.
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Aplicadas simultaneamente em 220 cidades de todo o Brasil, as provas objetivas e discursivas estão marcadas para 9 de fevereiro, pela manhã e à tarde. O certame é organizado pela Fundação Cesgranrio.
Para algumas carreiras, o processo seletivo envolverá, também, etapas como análise de títulos (com envio dos documentos comprobatórios entre 29 de junho e 1º de julho) e curso de formação (em datas a serem oportunamente informadas).
A divulgação das notas da primeira fase ocorrerá em 3 de junho, enquanto os resultados finais serão anunciados em 30 de julho. Os aprovados começarão a ser chamados a partir de 5 de agosto.
Em coletiva de imprensa realizada ontem, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, deu detalhes sobre o funcionamento do certame (assista à íntegra abaixo).
📅 Veja as principais datas do cronograma
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Publicação do editais: 10 de janeiro
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Inscrições: de 19 de janeiro a 9 de fevereiro
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Divulgação dos locais de provas: 25 de abril
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Aplicação das provas: 5 de maio
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Divulgação dos gabaritos preliminares: 7 de maio
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Prazo para interposição de recursos contra os gabaritos: de 7 a 8 de maio
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Divulgação das notas finais e preliminares, respectivamente, das provas objetiva e discursiva: 21 de junho
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Envio dos documentos relativos à análise de títulos: de 29 de junho a 1º de julho
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Divulgação dos resultados finais: 30 de julho
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Início da convocação para posse e cursos de formação: 5 de agosto
Entenda como vai funcionar o Concurso Nacional Unificado
Um dos diferenciais da seleção é a possibilidade de concorrer simultaneamente a mais de uma vaga em diferentes órgãos. Para isso, o certame está dividido entre oito blocos temáticos:
- infraestrutura, exatas e engenharias (727 vagas);
- tecnologia, dados e informação (597 vagas);
- ambiental, agrário e biológicas (530 vagas);
- trabalho e saúde do servidor (971 vagas);
- educação, saúde, desenvolvimento social e direitos humanos (1.016 vagas);
- setores econômicos e regulação (359 vagas);
- gestão governamental e administração pública (1.748 vagas);
- nível intermediário (692 vagas).
Ao se inscrever, os candidatos deverão optar por um dos blocos temáticos, além de indicar a ordem de preferência entre as vagas disponíveis dentro da respectiva área escolhida.
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Serão selecionados 5.948 servidores para cargos de nível superior e 692 para funções com exigência de ensino médio. Em relação às cotas, o governo respeitou o percentual previsto na legislação de:
- 20% das vagas reservadas para pessoas negras;
- 5% das vagas reservadas para pessoas com deficiência;
- 30% das vagas reservadas para indígenas no quadro de servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Inspirado no modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o certame foi instituído por meio de decreto divulgado em 29 de setembro do ano passado, no Diário Oficial da União.
Quais são os órgãos participantes?
Voluntária, a adesão dos órgãos ao Concurso Nacional Unificado pôde ser feita até outubro do ano passado. No total, 21 instituições estão participando da seleção. São elas:
- Advocacia-Geral da União (AGU) — 400 vagas;
- Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) — 40 vagas;
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) — 35 vagas;
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) — 30 vagas;
- Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) — 502 vagas;
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — 895 vagas;
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) — 742 vagas;
- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) — 50 vagas;
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) — 520 vagas;
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) — 296 vagas;
- Ministério da Cultura (MinC) — 50 vagas;
- Ministério da Educação (MEC) — 70 vagas;
- Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) — 1.480 vagas;
- Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) — 130 vagas;
- Ministério da Saúde — 220 vagas;
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDCI) — 110 vagas;
- Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) — 60 vagas;
- Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) — 900 vagas;
- Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) — 40 vagas;
- Ministério dos Povos Indígenas (MPI) — 30 vagas;
- Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) — 40 vagas.
Entre as carreiras disponíveis, estão as de arquiteto, antropólogo, administrador, analista técnico-administrativo, engenheiro, economista, contador, médico, entre outras (veja a relação completa aqui).
Como se inscrever
As inscrições serão recebidas exclusivamente pela internet, por meio do portal de serviços do governo federal. É necessário, portanto, ter conta no Gov.br (nível ouro, prata ou bronze). As taxas custam:
- R$ 60 (nível médio);
- R$ 90 (nível superior).
Os pedidos de isenção do pagamento serão recebidos somente entre 19 e 26 de janeiro. Os editais preveem gratuidade para quem se enquadra em uma das condições descritas a seguir:
- é inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico);
- é doador de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde;
- é ou já foi bolsista do Programa Universidade Para Todos (Prouni);
- é ou já foi beneficiário do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
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