O governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula anunciou a autorização para a abertura de 9,1 mil vagas em 2023. Esse número representa um aumento de 47% em comparação com o total de vagas criadas nos quatro anos do mandato anterior de Jair Bolsonaro, segundo dados divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Durante o período de 2019 a 2022, o governo Bolsonaro criou 6,2 mil vagas permanentes no serviço federal. Em contrapartida, o governo Lula, ao promover uma política mais expansiva, concentrou a maior parte das novas oportunidades em setores estratégicos. Os ministérios mais contemplados foram Trabalho, Planejamento, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Agrário e Povos Indígenas.
O Ministério do Trabalho se destaca ao abrir 900 vagas para auditor-fiscal do Trabalho, evidenciando o compromisso com a fiscalização e garantia dos direitos trabalhistas. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizou 895 postos para analistas, pesquisadores e técnicos, fortalecendo a produção de dados essenciais para o desenvolvimento do país.
Iniciativa marca uma inversão notável em relação à postura do governo Bolsonaro
No terceiro lugar em número de vagas, o Ministério da Ciência e Tecnologia contribuiu com 814 oportunidades para analistas, pesquisadores e tecnologistas, ressaltando a importância do investimento em inovação e pesquisa.
Setores ligados ao desenvolvimento agrário e à proteção dos povos indígenas também foram contemplados. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) criou 742 vagas para analistas e engenheiros, enquanto a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) terá mais 502 vagas, abrangendo áreas como economia, antropologia, arquitetura, indigenismo e sociologia.
Essa iniciativa marca uma inversão notável em relação à postura inicial do governo Bolsonaro, que, em 2019, expressou a intenção de “travar” os concursos públicos no país, conforme anunciado pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes.
Postura do governo Lula representa não apenas um aumento significativo nas oportunidades de emprego no setor público, mas também um redirecionamento nas prioridades, fortalecendo áreas essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
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