O término do namoro entre a cantora Luísa Sonza e Chico Moedas é um dos assuntos mais comentados nesta quarta-feira, 20 de setembro, dia em que a artista revelou, ao vivo, no programa de televisão Mais Você, que o motivo do fim da relação amorosa seria uma traição. Mas, afinal, expor uma traição é considerado crime?
Segundo ela, Chico teria ficado com outra mulher em um “banheiro sujo de um bar”, supostamente no Rio de Janeiro. O detalhe foi revelado em carta que foi escrita durante a madrugada e lida por Luísa ao lado da apresentadora Ana Maria Braga, que se emocionou e chegou a chorar.
A artista afirmou que resolveu tornar pública a situação em nome de todas as mulheres que já foram traídas. O relacionamento foi divulgado pelos dois, nas redes sociais, em 18 de julho, data do aniversário dela. Na ocasião, Chico postou várias fotos do casal com uma declaração.
Recentemente, Luísa lançou uma nova música intitulada “Chico”, na qual se declarou para ele e afirma ser adepta da monogamia (se relacionar apenas com uma pessoa). A canção, rapidamente, virou a mais ouvida no Spotify. Confira o refrão:
“Chico, se tu me quiseres
Sou dessas mulheres de se apaixonar
Pode fazer a sua fumaça
O Bar da Cachaça vai ser nosso lar”
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Expor traição é crime?
Depende da situação, porém é possível sim que tornar pública uma traição acarrete um processo criminal por difamação, crime previsto no artigo 139 do Código Penal. Isso porque, independentemente de ser um fato verdadeiro, que realmente aconteceu, imputar a alguém fato que ofenda a sua reputação caracteriza o delito de difamação.
Portanto, se o acusado de traição se sentir ofendido, é possível prestar queixa crime na delegacia contra a ex-parceira. A penalidade estabelecida para quem pratica a difamação é detenção, de três meses a um ano, e multa – conforme estabelece o CP.
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Carta da Luísa Sonza
Leia abaixo a carta escrita pela cantora e lida hoje no Mais Você:
“É insuportável que a traição, a quebra de combinado, respeito, confiança, zelo, cuidado, continua sendo normalizada. ‘Um erro pontual’. Só quem já foi traída sabe a dor que se sente, a dor que se acarreta e desencadeia, [isso] o que eles chamam de ‘erro pontual’. Da autoestima destruída, da dúvida, da insegurança que algo assim causa. A traição faz você se invalidar, faz você se sentir idiota, burra, palhaça, trouxa. É uma dor impossível de explicar.
É uma quebra da confiança no próximo. É o medo de acreditar nas pessoas. É um sonho destruído. É toda sua entrega, todo seu zelo, cuidado, amor, jogado fora. ‘Intensa demais’? Intensa demais é alguém que larga tudo o que prometeu ou se propôs a construir a dois, por um momento em um banheiro sujo de um bar.
De resto é só amor, paixão, admiração, respeito, entrega. Quando você é traída, até se questiona da sua capacidade de discernimento, por ter acreditado e caído na mentira que ainda geralmente vem não só antes, como depois da traição. Como se a traição já não bastasse.
Nos colocam como loucas, dão risada da nossa intuição, literalmente falam que a realidade é um detalhe para você, invalidando tudo o que a gente pensa, acredita, vê, tudo que é real. Nos atacam sem parar como se fôssemos nada. Mentem olhando no olho, como se fôssemos uma ameba que caem em qualquer coisa que eles possam dizer. A verdade é que eles acreditam em tudo isso. Eles acreditam que somos burras, frágeis, fáceis de convencer, de manipular, que o mundo é deles e eles podem tudo. Que nada é grave. Que sabe como é, homem é assim.
Meu amor, infelizmente você mexeu com a mulher errada. Hoje vocês [homens] não vencem. Hoje eu quebro o ciclo pela minha mãe, por minhas tias e por todas as mulheres que eu vi minha vida inteira serem traídas e não tinham muitas vezes nem para onde ir, ficando com o traidor dentro de casa. Hoje eu me escolho, mesmo que me doa, mesmo que por vezes eu não queira, mesmo ainda te amando”.
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