O Ministério da Saúde do Brasil atualizou suas diretrizes, recomendando o uso de testes rápidos para diagnóstico e tratamento eficaz da dengue. A medida foi anunciada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, durante uma entrevista coletiva.
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Ethel Maciel destacou a elaboração de uma nota técnica para orientar estados e municípios sobre o uso desses testes rápidos, já iniciando os procedimentos para aquisição e distribuição dos mesmos.
Embora outros métodos, como o RT-PCR, sejam mais sensíveis na detecção do vírus, a decisão de adotar os testes rápidos visa agilizar o diagnóstico em meio ao aumento significativo de casos de dengue em todo o país.
Para casos graves a recomendação continua sendo a realização de exames laboratoriais
A coordenadora-geral de Laboratórios de Saúde Pública, Marília Santini, ressaltou que o teste rápido deve ser realizado nos primeiros dias de sintomas, período em que a maioria dos pacientes busca atendimento médico. Mesmo com resultado negativo, o acompanhamento e medidas estratégicas, como a hiper-hidratação, são essenciais.
Marília ainda esclareceu que, para casos graves e mortes suspeitas por dengue, a recomendação continua sendo a realização de exames laboratoriais, devido às limitações dos testes rápidos em identificar o sorotipo específico do vírus que pode levar a complicações severas ou óbito.
Além disso, foi revelado que tratativas estão em curso com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a comercialização de autotestes para dengue no Brasil. Embora o autoteste não contribua diretamente para interromper a transmissão do vírus, Marília enfatizou a importância de iniciar uma discussão técnica sobre o assunto, considerando o cenário atual de aumento de casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
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