Cresce a expectativa pela realização de um novo concurso Receita Federal. Mesmo com um certame realizado recentemente, o governo já cogita a possibilidade de uma nova seleção. Agora, quem cobra mais contratações na área é o senador Sergio Moro (União Brasil). Por meio de publicação em suas redes sociais, o senador criticou a política de segurança pública do governo e reforçou a necessidade de contratação de pessoal na Receita e na Polícia Federal.
“Ter um plano de segurança pública é melhor do que não ter nada, mas colocar os militares em portos e aeroportos não parece fazer muito sentido do ponto de vista prático. Se o objetivo é reforçar a fiscalização de cargas e bagagens, tem que aumentar o quadro permanente de agentes da Receita e da PF e os recursos tecnológicos de fiscalização e inteligência. Vamos aguardar os resultados“, disse.
Em junho, o secretário especial da Receita, Robinson Sakiyama Barreirinhas, disse que o ministro Fernando Haddad autorizou um amplo plano de investimentos na estrutura do Fisco, que pode propiciar mais contratações de servidores. O número de funcionários da Receita está muito aquém do necessário. Temos um concurso aberto que está longe das necessidades”, disse, na ocasião.
Ainda não há uma confirmação de cargos e vagas que poderão ser contemplados no próximo concurso Receita. No final de 2022, o subsecretário de gestão corporativa, Juliano Britas da Justa Neves, já havia anunciado que uma nova solicitação de aval seria encaminhada no início de 2023. “O quantitativo que será solicitado ainda não está definido”, ressaltou, na ocasião.
Concurso Receita Federal: veja publicação de Moro
Ter um plano de segurança pública é melhor do que não ter nada, mas colocar os militares em portos e aeroportos não parece fazer muito sentido do ponto de vista prático. Se o objetivo é reforçar a fiscalização de cargas e bagagens, tem que aumentar o quadro permanente de agentes…
— Sergio Moro (@SF_Moro) November 3, 2023
Saiba como foi a última seleção
O último concurso Receita Federal, ainda em andamento, contou com uma oferta de 669 vagas, distribuídas da seguinte forma:
- analista-tributário – 469 vagas
- auditor-fiscal – 230 vagas
A banca organizadora, na ocasião, foi a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A prova objetiva contou com um total de 140 questões de múltipla escolha. Além disso, a seleção contou com uma parte discursiva, com uma pergunta para analista-tributário e duas para auditor-fiscal.
O conteúdo programático versou sobre as seguintes disciplinas:
- língua portuguesa;
- língua inglesa;
- raciocínio lógico matemático;
- estatística (apenas para auditor-fiscal);
- auditoria (apenas para auditor-fiscal);
- contabilidade geral e pública (apenas para auditor-fiscal);
- economia e finanças públicas;
- administração geral;
- administração pública;
- fluência de dados;
- direito administrativo;
- direito constitucional;
- direito previdenciário (apenas para auditor-fiscal);
- direito tributário;
- legislação tributária;
- legislação aduaneira.
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