queda no IGP-M sinaliza tendência de desinflação

A inflação dos aluguéis, representada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), é um indicador essencial no cenário econômico brasileiro. Nesta sexta-feira (28), o IGP-M apresentou uma queda de 0,72% em julho, marcando o quarto mês seguido de desaceleração. 

Este comportamento sinaliza uma desinflação na economia brasileira. Comparado ao mesmo período do ano anterior, o índice apresentou uma queda significativa, já que em julho de 2022 o acumulado em 12 meses era positivo em 10,08%. No acumulado de 2023, o IGP-M registra uma deflação de 5,15%, e em 12 meses a queda chega a 7,72%.

A principal influência para a queda do IGP-M em julho foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou uma queda de 1,05%. Esse resultado foi impulsionado pelo comportamento de importantes matérias-primas brutas, como o minério de ferro, suínos e milho, que começaram a registrar variações positivas ou menos negativas. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,11% em julho, com destaque para o grupo de transportes, que passou de -1,68% para 0,70%.

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O que é o IGP-M?

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é uma média aritmética ponderada de três índices de preços: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Ele reflete o comportamento dos preços de produtos e serviços relevantes para produtores, consumidores e construção civil. 

Além disso, o IGP-M é utilizado para reajustar contratos de aluguel e como indexador em contratos de empresas de serviço.

O IGP-M e a inflação dos aluguéis

O IGP-M é conhecido como a “inflação do aluguel” devido ao seu uso para reajustar anualmente os contratos de locação de imóveis. Sua variação afeta diretamente os preços dos aluguéis, podendo tanto impactar os custos dos inquilinos quanto os rendimentos dos proprietários. Além disso, o indicador também é utilizado como indexador em contratos de empresas de serviço, como energia elétrica, telefonia, educação e planos de saúde.

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Perspectivas para o mercado imobiliário

A desinflação registrada pelo IGP-M pode influenciar positivamente o mercado imobiliário, proporcionando um ambiente mais favorável para negociações de contratos de aluguel. Para os locatários, a tendência de desaceleração dos preços pode significar uma menor pressão financeira. No entanto, é importante acompanhar a evolução do índice nos próximos meses, bem como as políticas econômicas e as tendências do setor, para obter uma visão mais completa das perspectivas para o mercado imobiliário no contexto da inflação dos aluguéis.

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Fonte: JC Concursos

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