O conflito palestino-israelense, que começou no último sábado (7) com o ataque do grupo palestino Hamas a Israel tem repercutido no mundo. O ataque do Hamas envolveu cerca de 1.000 militantes que conseguiram se infiltrar no território israelense.
A ofensiva tem resultado na perda de centenas de vidas, incluindo soldados e civis, além de centenas de reféns. O grupo islâmico é categorizado como uma organização terrorista tanto pelos Estados Unidos quanto pela União Europeia.
Esse ataque marcou um ponto de virada significativo na história de Israel, sendo considerado uma ação sem precedentes desde os eventos da Guerra Árabe-Israelense em 1948.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assegurou uma resposta enérgica, prometendo vingança em nome de seu país. Por outro lado, o Hamas declarou estar preparado para lidar com qualquer desdobramento futuro, demonstrando a tensão contínua na região.
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Quem financia o grupo Hamas?
O Hamas, trata-se de uma organização islâmica com uma ala militar, emergiu pela primeira vez em 1987 como um desdobramento da Irmandade Muçulmana, um grupo islâmico sunita fundado no final da década de 1920 no Egito.
Segundo publicação da CNN Brasil, o próprio nome “Hamas” é um acrônimo para “Harakat Al-Muqawama Al-Islamiyya”, que se traduz como “Movimento de Resistência Islâmica”.
O grupo compartilha a visão comum, presente em várias facções e partidos políticos palestinos, de que Israel é uma potência colonizadora e que seu propósito é a libertação dos territórios palestinos das garras de Israel.
Em 1993, se opôs aos Acordos de Oslo, um pacto de paz entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que renunciou à resistência armada contra Israel em troca de promessas de um Estado palestino independente coexistindo com Israel.
O Hamas se apresenta como uma alternativa à AP, que reconheceu Israel e participou de várias iniciativas de paz infrutíferas. A AP, cuja credibilidade entre os palestinos foi erodida com o tempo, é liderada pelo Presidente Mahmoud Abbas.
No decorrer dos anos, o Hamas reivindicou responsabilidade por diversos ataques contra Israel e foi rotulado como organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel.
A reportagem da CNN também ressalta ainda que o Departamento de Estado dos EUA, em 2021, alegou que o Hamas recebe financiamento, armamentos e treinamento do Irã, bem como alguns fundos angariados em países do Golfo Árabe.
O grupo também recebe doações de alguns palestinos, de expatriados e de suas próprias organizações de caridade. Em abril, o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, levantou a possibilidade de o Irã fornecer aproximadamente 100 milhões de dólares anualmente ao Hamas.
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