O resultado da primeira chamada do processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu 2024) deve ser divulgado nesta quarta-feira (31), no início da tarde. A previsão foi confirmada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O resultado estava previsto para ser divulgado na terça-feira (30), mas foi adiado devido a um problema técnico no sistema do Sisu. A alta demanda de acessos ao sistema causou instabilidade e a homologação dos resultados teve de ser reiniciada. O resultado pode ser acesso no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.
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“Nossa equipe de TI já está resolvendo o problema e o resultado deve ser publicado no início desta tarde”, disse o ministro.
Em função do atraso na divulgação do resultado do Sisu, o ministro também informou que está sendo estudada a possibilidade de prorrogar as inscrições para o Programa Universidade Para Todos (Prouni) do primeiro semestre de 2024. As inscrições estão previstas para encerrar nesta sexta-feira (1º).
“Talvez haja necessidade de prorrogar também por mais 24 horas o Prouni”, disse Santana. “O importante é que temos feito um esforço enorme para todas essas datas e essas inscrições se anteciparem, porque nós vamos ter um início do ano letivo agora já em fevereiro e março deste ano, e garantir que o aluno já ingresse na universidade no início do semestre”, acrescentou.
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O que é o Sisu?
O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é um programa do MEC (Ministério da Educação) que seleciona estudantes para vagas em instituições públicas de ensino superior. O processo seletivo é feito duas vezes ao ano, no primeiro e no segundo semestre.
Para se inscrever no Sisu, é necessário ter participado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e obtido nota maior do que zero na redação. Os candidatos podem escolher até duas opções de curso, turno e instituição. A seleção é feita com base na nota do Enem, considerando a média das provas e a modalidade de concorrência escolhida.
As vagas do Sisu são distribuídas conforme determina a Lei de Cotas, que reserva 50% das vagas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Além disso, as instituições podem adotar políticas e ações afirmativas para atender a outros grupos, como estudantes indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda.
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