A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (24) uma reviravolta nas medidas planejadas para a fábrica de Taubaté (SP). A suspensão dos contratos de trabalho, conhecida como layoff, que estava programada para iniciar em 1º de agosto e teria duração de dois meses, foi cancelada pela montadora. A decisão se deve ao expressivo aumento nas vendas do modelo Polo, conforme informado em nota pela empresa.
Em vez do layoff que afetaria um turno dos funcionários da fábrica, a Volkswagen optou por aplicar férias coletivas de 10 dias para os dois turnos da unidade. As férias coletivas terão início no próximo dia 31 e estão previstas no Acordo Coletivo dos trabalhadores.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) havia informado anteriormente que o layoff atingiria cerca de 800 trabalhadores e poderia se estender por até cinco meses. Inicialmente prevista para junho, a medida foi adiada para julho.
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Acordo coletivo da fábrica de Taubaté garante estabilidade aos empregados até 2025
O anúncio do programa de carros populares pelo governo federal chegou a fazer a montadora declarar que não adotaria a suspensão dos contratos neste ano. No entanto, com a manutenção da taxa Selic, os planos foram novamente ajustados, resultando no cancelamento do layoff e adoção das férias coletivas.
Conforme o Sindmetau, o acordo coletivo da fábrica de Taubaté garante estabilidade aos empregados até 2025. Atualmente, a planta emprega cerca de 3,1 mil funcionários e é responsável pela produção do modelo Polo Track.
Enquanto isso, a fábrica de São José dos Pinhais mantém um turno dos trabalhadores em layoff desde 5 de junho, enquanto as plantas de São Bernardo do Campo (SP) e São Carlos (SP) continuam operando normalmente.
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