A Amazon, gigante de tecnologia, tomou uma decisão que põe em xeque o limite do uso da inteligência artificial na produção de textos e a discussão sobre direitos autorais. A empresa removeu cinco livros que foram criados por IA.
As obras haviam sido publicadas sob a autoria do nome da escritora Jane Friedman, mas sem a sua prévia autorização. Os livros estavam listados no site da empresa e no Goodreads, também de propriedade da varejista.
Ao jornal britânico The Guardian, a autora experiente e vasto currículo classificou o episódio como uma violação. Segundo ela, “porque é material de baixíssima qualidade com o meu nome”.
Com experiência como escritora e professora, Jane tem em seu currículo várias obras que abordam o mercado editorial. De maneira surpreendente, os livros gerados pela inteligência artificial (IA) imitam de forma notável seu estilo literário.
Um dos títulos fictícios apresentava a sinopse: “Este livro oferece estratégias práticas, dicas e técnicas para ajudar os escritores a otimizar seu processo de escrita, acelerar o cronograma de publicação de e-books e maximizar seu potencial de ganhos”.
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Veja posicionamento da Amazon
Em resposta ao The Guardian, um representante da Amazon comunicou que a empresa mantém “diretrizes de conteúdo bem definidas que determinam quais livros podem ser disponibilizados para venda”.
O porta-voz afirmou que a gigante de tecnologia age prontamente ao receber qualquer preocupação relacionada a um livro específico. Agradeceu o feedback da autora e destacou que trabalham diretamente com os escritores para resolver quaisquer questões que sejam apresentadas.
O representante ainda reforçou o compromisso da Amazon em garantir uma experiência de compra confiável, bem como proteger tanto os clientes quanto os autores contra eventuais abusos no uso dos serviços da empresa.
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