Apostilas em PDF – O que é Serverless

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Serverless representa uma mudança significativa na forma de desenvolver e executar aplicações em nuvem, ao deslocar a complexidade da infraestrutura para o provedor. Em concursos públicos de TI, o tema é cobrado principalmente sob a ótica conceitual, comparativa e arquitetural, exigindo do candidato compreensão clara dos princípios, benefícios e limitações do modelo. Dominar esses fundamentos é suficiente para responder com segurança às questões mais recorrentes sobre serverless.

Conceituação

Serverless é um modelo de computação em nuvem no qual o desenvolvedor não gerencia diretamente servidores, máquinas virtuais ou infraestrutura subjacente. Apesar do nome, servidores continuam existindo, porém sua provisão, escalabilidade, disponibilidade e manutenção ficam totalmente a cargo do provedor de nuvem.

Nesse modelo, o foco do desenvolvedor está na lógica de negócio, geralmente implementada como funções executadas sob demanda, enquanto o provedor cuida de aspectos como escalonamento automático, tolerância a falhas e cobrança baseada no uso efetivo.

Em provas, é fundamental compreender que serverless não significa ausência de servidores, mas sim abstração da infraestrutura.

Function as a Service (FaaS)

O conceito mais associado ao serverless é o Function as a Service (FaaS). Nesse paradigma:

  • A aplicação é dividida em funções pequenas e independentes;
  • As funções são executadas sob demanda, em resposta a eventos (requisições HTTP, mensagens, alterações em banco, etc.); e
  • O ambiente de execução é efêmero, sendo criado e destruído conforme a necessidade.

Em concursos, é comum aparecer a afirmação de que FaaS é sinônimo de serverless. Tecnicamente, isso é impreciso, pois FaaS é um modelo dentro do ecossistema serverless, que também pode incluir bancos gerenciados, filas, autenticação e outros serviços em nuvem.

Principais características

As bancas costumam cobrar as características conceituais do modelo serverless:

  • Escalabilidade automática: o provedor ajusta os recursos conforme a carga;
  • Cobrança por execução: paga-se pelo tempo de execução e recursos consumidos;
  • Alta disponibilidade embutida: geralmente garantida pelo provedor;
  • Execução orientada a eventos: as funções são acionadas por gatilhos; e
  • Baixa preocupação com infraestrutura: não há gestão direta de servidores.

Esses pontos frequentemente aparecem em contraste com modelos baseados em máquinas virtuais ou containers.

Vantagens e desvantagens

Assim como em microsserviços, as bancas exploram o equilíbrio entre benefícios e limitações.

Vantagens mais cobradas:

  • Redução da sobrecarga operacional;
  • Escalabilidade elástica automática;
  • Modelo de custo eficiente para cargas variáveis; e
  • Agilidade no desenvolvimento e no deploy.

Desvantagens recorrentes em questões:

  • Cold start (latência inicial);
  • Menor controle sobre o ambiente de execução;
  • Dependência do provedor (vendor lock-in); e
  • Dificuldade de depuração e testes locais.

Questões do tipo CERTO ou ERRADO frequentemente apresentam o serverless como solução universal, o que geralmente torna o item incorreto.

Serverless x Microsserviços x Infraestrutura tradicional

Comparações diretas são comuns em concursos:

Aspecto Infraestrutura tradicional Microsserviços Serverless
Gestão de servidores Manual Parcial Abstraída
Escalabilidade Planejada Independente por serviço Automática
Modelo de cobrança Recursos provisionados Recursos provisionados Execução
Complexidade operacional Alta Média/Alta Menor
Controle do ambiente Alto Médio Baixo

Uma pegadinha frequente é afirmar que serverless elimina a necessidade de arquitetura, o que é falso. Arquitetura continua sendo essencial.

Relação com computação em nuvem

O serverless está diretamente associado à computação em nuvem, especialmente aos modelos:

  • PaaS (Platform as a Service): serverless é frequentemente tratado como uma evolução conceitual do PaaS;
  • FaaS: modelo específico de execução de funções; e
  • Event-driven architecture: arquitetura orientada a eventos.

Em provas, é comum perguntar em qual modelo de serviço em nuvem o serverless se enquadra, sendo aceita, na maioria das bancas, a associação direta com FaaS e, de forma mais ampla, com PaaS.

Como o tema é cobrado em concursos

Nos concursos de TI, especialmente em bancas como CEBRASPE, FGV e CESGRANRIO, o tema serverless é cobrado de forma:

  • Conceitual:
    • Definição do modelo; e
    • Diferença entre serverless e IaaS/PaaS tradicionais;
  • Comparativa:
    • Serverless versus microsserviços baseados em containers; e
    • Vantagens e limitações em relação a VMs;
  • Arquitetural:
    • Uso em arquiteturas orientadas a eventos; e
    • Integração com APIs e serviços gerenciados.

Raramente há cobrança de detalhes de implementação ou código; o foco é no entendimento do modelo.

Estratégia de estudo para concursos

Para provas, recomenda-se:

  • Fixar o conceito de abstração da infraestrutura;
  • Entender claramente o papel do FaaS;
  • Memorizar vantagens e desvantagens;
  • Desconfiar de afirmações absolutas; e
  • Treinar questões que comparam serverless, microsserviços e arquiteturas tradicionais.

Espero que tenham gostado! 

Forte abraço e até a próxima jornada!

_________________________

Professor Rogerão Araújo

Fonte: Gran Cursos Online

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