O Brasil tem a maior eleição informatizada do mundo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O país passou a ter urnas eletrônicas em 1996 e, desde 2000, mais de 150 milhões de eleitoras e eleitores espalhados pelos 5,5 mil municípios do país contam com eleições 100% informatizadas, com um sistema eleitoral inovador e seguro.
A cada dois anos, o TSE introduz o Ciclo de Transparência Democrática, um processo composto por 40 auditorias das urnas eletrônicas e dos sistemas eleitorais. Essa iniciativa reflete o compromisso da Justiça Eleitoral em garantir um processo de votação confiável e transparente.
O ciclo de auditorias abrange etapas antes, durante e após as eleições, envolvendo diversas entidades para fiscalização. A Resolução TSE nº 23.673/2021 garante a múltiplas organizações o direito de fiscalizar e acompanhar o andamento do processo eleitoral, desde a abertura do código-fonte das urnas eletrônicas até a entrega de relatórios pós-eleição.
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Teste público de segurança da urna
Um dos pontos cruciais desse ciclo é o Teste Público de Segurança da Urna (TPS), que reúne especialistas e a sociedade em aprimorar os sistemas de votação. Este ano, visando as Eleições de 2024, o teste está agendado para ocorrer de 27 de novembro a 1º de dezembro.
Outras etapas de auditoria incluem o Teste de Confirmação do TPS, Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, Cerimônia de Geração de Mídias, Preparação das Urnas e Verificação dos Sistemas Eleitorais, todas contribuindo para a garantia da integridade do processo.
No dia das eleições, verificações como o Teste de Integridade, emissão da zerésima, Registro Digital do Voto, Boletim de Urna e testes de autenticidade dos sistemas eleitorais asseguram a lisura do processo.
Após as eleições, o Boletim na Mão, um aplicativo da Justiça Eleitoral, oferece aos cidadãos a oportunidade de auditar os votos divulgados. Além disso, dados, arquivos e relatórios são disponibilizados no Portal de Dados Abertos do TSE para consulta pública.
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Sistema contra fraudes
O sistema eletrônico, implementado desde 1996, tornou o processo eleitoral brasileiro mais seguro, transparente e ágil, eliminando indícios de fraudes que eram possíveis no sistema manual anterior. A inclusão de recursos para pessoas com deficiência e a rápida divulgação dos resultados no mesmo dia da votação são marcos importantes desse avanço.
Com mais de dois milhões de mesários, 577 mil urnas eletrônicas e 496 mil seções eleitorais, o sistema eleitoral brasileiro é reforçado por constantes inovações que garantem sua eficácia e segurança.
O TSE concede a 14 classes de entidades fiscalizadoras, representando a sociedade civil, o direito de acompanhar o processo eleitoral, desde partidos políticos a entidades privadas, fortalecendo a transparência e a confiabilidade do sistema eleitoral.
Dessa forma, de acordo com o TSE, o Brasil se mantém na vanguarda, demonstrando ao mundo sua capacidade de realizar eleições confiáveis, seguras e transparentes por meio de um sistema eleitoral informatizado e inovador.
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