Conteúdo liberado – AFT será aquele com o maior número de carreiras no CNU

O tão aguardado concurso para auditores fiscais do trabalho (AFT) será aquele terá o maior número de carreiras no edital unificado, com 13,55% das 6.640 que serão contempladas.

São 900 vagas com salários iniciais bem atrativos, estamos falando de valores de R$ 22,9 mil. Após 12 meses de trabalho o profissional ainda passa a receber o Bônus de Eficiência e Produtividade na Atividade.

A expectativa para realização do concurso é bem alta, uma vez que existe uma necessidade de reposição de pessoal para o combate ao trabalho escravo e diversas outras demandas decorrentes da falta de profissionais.

Atualmente, de acordo com informações do presidente do Sindicato, Bob Machado, estão na ativa 1.917 auditores, de um quadro possível de 3.644. “É uma situação gravíssima que, obviamente, impacta em todas as áreas de atuação da inspeção do trabalho.”

Já o coordenador nacional de Combate ao Trabalho Escravo, Luciano Aragão Santos, garante que o concurso “não vai repor totalmente” o número de auditores necessários.

Para ambos, o quantitativo ideal para suprir o déficit de auditores seria 1.727 novos profissionais. “Nós temos a expectativa de que, no prazo de validade do concurso, possam ser chamados os excedentes, completou o presidente.

Ademais, o secretário de Inspeção do Trabalho do MTE, Luiz Felipe Brandão, informou que a distribuição dos concursados por estado ainda não foi estabelecida. Um grupo de técnicos do ministério está mapeando as áreas com maior deficiência de auditores.

Vale lembrar que o concurso AFT que será promovido pelo edital unificado terá 900 vagas. A exigência é de que os candidatos possuam diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área de formação.

A previsão é que o edital seja publicado dia 20 de dezembro, com provas entre os meses de fevereiro e março de 2024. A organização do Concurso Nacional Unificado será por conta da Cesgranrio.

Carreira AFT: vagas para cotas no CNU

Antes da adesão ao CNU, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, havia afirmado que 55% das vagas do concurso AFT seriam destinadas à cotas.

As oportunidades que seriam destinadas para as cotas estariam distribuídas da seguinte maneira:  

• pessoas com deficiência (PcDs): 6% (54 vagas);
• pessoas transexuais: 2% (18 vagas);
• indígenas e quilombolas: 2% (18 vagas); e
• negros: 45% (405 vagas).

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