O mercado imobiliário brasileiro está em ascensão, impulsionado por mudanças nas regras do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e pela redução da taxa básica de juros. Conforme a Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o setor alcançou um recorde em 2023, com 163,1 mil unidades vendidas, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. O valor total das vendas também registrou um aumento significativo de 34,7%, atingindo R$ 47,9 bilhões.
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Especificamente no âmbito do MCMV, o volume de vendas cresceu 42,2%, totalizando 117,4 mil unidades, enquanto o valor das vendas aumentou em impressionantes 55,1%, chegando a R$ 26 bilhões. Esses números refletem a crescente demanda por moradias acessíveis e a maior disponibilidade de crédito no mercado.
Reformas do Minha Casa, Minha Vida ampliaram as faixas de preço de enquadramento
Apesar desse cenário favorável, os preços dos imóveis continuam elevados devido aos altos custos de construção e à margem de lucro ainda limitada das incorporadoras. No entanto, a perspectiva de queda da taxa de juros, aliada a políticas de acesso ao crédito imobiliário e às reformas do Minha Casa, Minha Vida, está impulsionando a confiança dos consumidores e dos construtores.
A redução da taxa Selic, que serve como referência para os juros dos financiamentos imobiliários, torna os parcelamentos mais acessíveis e incentiva os investimentos no setor. Além disso, as reformas do Minha Casa, Minha Vida ampliaram as faixas de preço de enquadramento, proporcionando mais oportunidades para diferentes faixas de renda.
Com um cenário macroeconômico favorável e a continuidade do ciclo de queda de juros, o mercado imobiliário brasileiro se mostra promissor para 2024, com expectativa de crescimento e maior acesso à moradia para a população.
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