Ministra Dweck confirma oferta de 6.590 vagas; veja distribuição

O Concurso Nacional Unificado deve contar com um total de 6.590 vagas, distribuídas por 20 órgãos, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira, 29 de setembro, pela ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, por meio de entrevista coletiva.Segundo a ministra, o quantitativo ainda pode sofrer alguma alteração, uma vez que os órgãos poderão assinar o termo de adesão até o final da próxima semana. Dweck adiantou que o governo espera um total de  3 ou 4 milhões de inscrições no certame e que a intenção é realizar novos concursos unificados, no decorrer dos próximos anos.

Vale lembrar que, nesta sexta-feira, 29 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou o decreto  11.722, que regulamenta a realização.  

De acordo com a ministra, ao todo foram autorizadas 9.116 vagas, incluindo as duas seleções autorizadas nesta semana, uma para 520 vagas em diversos órgãos e uma para a Advocacia Geral da União (AGU), com 400 postos. Ainda segundo ela, das vagas anunciadas, 72% farão parte da seleção e apenas 1% ainda não conta com manifestação por parte do respectivo órgão.

Durante a entrevista, Dweck ressaltou que, além das vagas iniciais, outras pessoas poderão ser convocadas posteriormente, de acordo com as necessidades. No entanto, explicou que a forma de criação do cadastro por blocos de vagas ainda está sendo estudado e deve ser indicado no edital de abertura de inscrições, que deve ser publicado em 20 de dezembro.

A ministra adiantou que, por enquanto, ainda não há uma definição da banca organizadora. Neste sentido, já havia sido anunciado que, entre os dias 16 e 20 de outubro, deverão ocorrer reuniões para definir a empresa, que deve ser anunciada ainda em outubro. A mais cotada é o Cebraspe.   

Dweck ressaltou que a realização do concurso unificado também tem por finalidade reduzir os gastos com as seleções, caso fossem promovidas de forma descentralizada. “O que observamos é que muitos órgãos haviam perdido a capacidade de realizar concursos.  Vários ministérios tiveram dificuldades e, por isso, surgiu a ideia da seleção unificada”, disse. Além disso, segundo ela, alguns órgãos pretendiam realizar provas só em Brasília e o governo considerou importante ampliar da quantidade de cidades para aplicação das provas, inclusive para que os exames não ocorram apenas nas capitais.

Concurso Nacional Unificado: veja a distribuição de vagas já confirmada      

A distribuição das 6.590 vagas por órgãos é a seguinte:

  • Funai – 502 vagas
  • Incra – 742 vagas
  • MAPA – 520 vagas
  • Ministério da Gestão e cargos transversais – 1.480 vagas
  • Ministério da Saúde – 220 vagas
  • Ministério do Trabalho e Emprego – 900 vagas
  • Antaq – 30 vagas
  • MDIC – 110 vagas
  • Previc – 40 vagas
  • ANEEL – 40 vagas
  • ANS – 35 vagas
  • IBGE – 895 vagas
  • Ministério da Justiça – 130 vagas
  • MCTI – 296 vagas
  • Ministério da Cultura – 50 vagas
  • Advocacia Geral da União – 400 vagas
  • Ministério da Educação –  70 vagas
  • MDHC – 40 vagas
  • MPI – 30 vagas
  • MPO – 60 vagas

Veja o cronograma preliminar da seleção

  • indicação da adesão dos órgãos – até 29 de setembro 2023 
  • publicação do edital de abertura de inscrições – 20 de dezembro de 2023
  • aplicação das provas – até março de 2024
  • resultado da etapa unificada – até maio de 2024
  • cursos de formação (quando houver) – até junho de 2024 
  • posse dos novos servidores – até agosto de 2024 

Saiba como serão as provas

A aplicação das provas está preliminarmente prevista para 25 de fevereiro. No entanto, o secretário geral de gestão de pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, José Celso Cardoso Júnior, já havia afirmado, recentemente, que está sendo avaliada a possibilidade de alterar a aplicação para março, no sentido de permitir aos candidatos um maior tempo de preparação. Tal condição foi confirmada pela ministra, na entrevista.

O secretário de gestão de pessoas já havia adiantado, ainda, que os candidatos poderão pagar uma taxa de inscrição para concorrer em vários órgãos. A inscrição poderá ser feita para diversos cargos de uma mesma área temática, com indicação da ordem de preferência.

A aplicação das provas deve ocorrer em aproximadamente 180 cidades, o que não significa que a lotação das vagas será nas mesmas localidades. A grande maioria das oportunidades será reservada para Brasília (DF).

O exame deverá ser realizado em cerca de 180 cidades em todo o país, nas regiões definidas abaixo:

  • 30 municípios do Norte;
  • 50 municípios do Nordeste;
  • 18 municípios do Centro-Oeste;
  • 49 municípios do Sudeste; e
  • 23 municípios do Sul.

A seleção contará com as seguintes etapas

  • provas objetivas gerais, etapa comum para todos os candidatos
  • provas objetivas e dissertativas por áreas de atuação\blocos temáticos (e não por cargos ou órgãos específicos)
  • avaliação de títulos ou experiência profissional pregressa
  • aplicação do critério de preferência para a classificação final

A divulgação das disciplinas das provas objetivas e dissertativa está prevista para ocorrer após a adesão dos órgãos e contratação da banca organizadora, com a publicação no edital de abertura de inscrições.

A parte de títulos deverá ser diferenciada de acordo com as necessidades de cada órgão.

A lei de algumas carreiras prevê a aplicação de entrevistas ou memoriais. Nestes casos, se a lei prever a realização destas etapas adicionais, o próprio órgão poderá realizar o respectivo exame posteriormente, separado da seleção unificada.

O mesmo se dará para cargos que eventualmente contarem com algum tipo de curso de formação.

Veja, a seguir,  a entrevista com a ministra:

Entrevista Coletiva da ministra Esther Dweck sobre Concurso Público Nacional Unificado

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Fonte: JC Concursos

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