Em um marco significativo, a Natura atingiu com sucesso sua meta ambiciosa de estabelecer salários dignos para todos os seus colaboradores, incluindo trabalhadores de zonas extrativistas responsáveis pelos insumos utilizados em suas fábricas. A empresa, reconhecida por sua dedicação à sustentabilidade, elevou o padrão ao adotar um novo indexador para calcular as remunerações, muitas vezes dobrando o salário mínimo local.
A iniciativa, alinhada com um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, visa garantir uma renda mínima que permita às pessoas suprir necessidades básicas como alimentação, aluguel, saúde, educação, vestuário, transporte e até mesmo economias para imprevistos.
Em junho de 2023, o salário mínimo considerado ideal alcançou o montante de R$ 6.578,41, representando 4,98 vezes o valor do salário mínimo vigente. Entretanto, em julho de 2022, o mínimo necessário deveria ter sido fixado em R$ 6.388,55, equivalendo a 5,27 vezes o valor então estabelecido, que era de R$ 1.212,00.
Nova meta da Natura é que no mínimo 30% das posições gerenciais sejam ocupadas por públicos sub-representados
A diretora de organização, remuneração e digitalização da Natura, Gleycia Leite, explicou a Folha de SP que o cálculo da “renda digna” é baseado em metodologias do “Wage Indicator Foundation”, um instituto internacional que pesquisa o custo de vida em diversos países. A empresa revisa regularmente essas informações por região, considerando as especificidades locais.
“Em um país como a Argentina, por exemplo, com a alta pressão inflacionária, não podemos olhar para essas informações uma vez por ano e achar que está tudo bem”, destacou Leite.
Além do compromisso salarial, a Natura está expandindo seu foco na promoção da diversidade. A nova meta é que no mínimo 30% das posições gerenciais sejam ocupadas por públicos sub-representados, incluindo negros, indígenas, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência.
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