Novo tratamento da hepatite C amplia opções no SUS com economia de R$ 40 Milhões

O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil agora oferece uma nova opção de tratamento altamente eficaz para a hepatite C, graças a uma iniciativa pioneira do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz). O instituto público anunciou a entrega de 800,8 mil unidades farmacêuticas dos medicamentos sofosbuvir e daclatasvir ao Ministério da Saúde, representando um avanço significativo no tratamento dessa doença.

Essa é a primeira vez que Farmanguinhos disponibiliza esses medicamentos ao SUS, o que foi possível por meio de uma parceria de transferência de tecnologia com a farmacêutica Blanver S.A. A combinação de sofosbuvir e daclatasvir, produzida pelo instituto, promete uma economia anual de aproximadamente R$ 40 milhões para o SUS no tratamento da hepatite C.

A Farmanguinhos já é conhecida por produzir o medicamento ribavirina para o tratamento de hepatites virais. Agora, tornou-se o primeiro laboratório público no país a fabricar medicamentos associados ao sofosbuvir, uma substância eficaz contra diversos tipos de vírus responsáveis pela hepatite.

Estes medicamentos são as recomendações preferenciais da Organização Mundial da Saúde

Além dessa conquista, o instituto estabeleceu recentemente um acordo para fornecer o ravidasvir, outro medicamento eficaz no tratamento da hepatite C, em parceria com a DNDi e a farmacêutica egípcia Pharco Pharmaceuticals.

É importante ressaltar que medicamentos como o sofosbuvir e daclatasvir são as recomendações preferenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento da hepatite C devido à sua eficácia comprovada.

Com um histórico de 718.651 casos de hepatites virais confirmados no Brasil entre 2000 e 2021, conforme o Ministério da Saúde, a introdução desses tratamentos inovadores representa um avanço significativo no combate a essa doença.

Os números incluem 168.175 casos de hepatite A, 264.640 de hepatite B, 279.872 de hepatite C e 4.259 de hepatite D, com a hepatite C representando uma parte substancial dessas estatísticas.

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Fonte: JC Concursos

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