O Sistema de Valores a Receber (SVR), responsável por devolver recursos esquecidos no sistema financeiro aos seus legítimos donos, ainda possui um montante considerável de R$ 7,12 bilhões não resgatados pelos brasileiros até o fim de maio, de acordo com informações do Banco Central. Das instituições financeiras, foram disponibilizados um total de R$ 11,29 bilhões, dos quais apenas R$ 4,17 bilhões foram recuperados até o momento.
Até o fim de maio, 14.511.476 correntistas conseguiram resgatar seus valores, representando apenas 26,93% do total de 53.892.113 correntistas incluídos no programa desde seu início, em fevereiro de 2022. Dos resgates realizados, 13.975.515 beneficiários são pessoas físicas, enquanto 535.961 são pessoas jurídicas. Por outro lado, 36.592.388 pessoas físicas e 2.788.249 pessoas jurídicas ainda não efetuaram o resgate.
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É importante ressaltar que a maioria das pessoas e empresas que não realizaram o saque têm direito a quantias pequenas. Cerca de 62,84% dos beneficiários têm valores a receber de até R$ 10. Valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,16% dos correntistas, enquanto quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 10,23% dos clientes. Apenas 1,78% dos beneficiários têm direito a valores superiores a R$ 1 mil.
Após quase um ano fora de operação, o SVR foi reaberto em março, contando com novas fontes de recursos, um sistema de agendamento atualizado e a possibilidade de resgate de valores pertencentes a pessoas falecidas.
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Os dados do Banco Central mostram que, em março, foram resgatados R$ 505 milhões em recursos esquecidos. Esse valor diminuiu para R$ 259 milhões em abril e para R$ 232 milhões em maio, demonstrando uma tendência de queda nos resgates ao longo desses meses.
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